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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

MAIS UM CALOTE

Aneel veta devolução de valores pagos indevidamente nas contas de luz

Espaço do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) em Última Instância
Na última terça-feira (14/12), a Diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu, na última reunião pública do ano, pelo arquivamento da Audiência Pública nº 33/2010 referente à legalidade da aplicação da fórmula do Reajuste Anual das Tarifas expressa nos contratos de concessão de serviço público de distribuição.
Outros artigo da mesma autora:
Isenção de taxas para motoristas do Estado de São Paulo

Essa Audiência Pública discutia o direito dos consumidores à restituição dos valores pagos indevidamente nas contas de energia elétrica entre os anos de 2002 a 2009.
Em 2007, o TCU (Tribunal de Contas da União) constatou uma distorção na metodologia de cálculo para reajuste tarifário nas cobranças feitas aos usuários de energia elétrica. Esta distorção apontou um lucro indevido pelas distribuidoras de cerca de R$ 1 bilhão por ano, o que foi corroborado na CPI das tarifas de Energia Elétrica no ano passado.
Após esta constatação, a Aneel instituiu a Audiência Pública nº 43/2009 para adequação da metodologia de cálculo para reajuste tarifário, resultando na alteração de todos os contratos de concessão no ano de 2010, evitando, assim a continuidade do erro perpetrado ao longo de 7 anos.
Muito embora o reconhecimento pela Agência Reguladora do equívoco anteriormente existente nas tarifas de luz, a autarquia deixou de se manifestar quanto ao ressarcimento dos valores pagos a maior pelos usuários do serviço.
Essa lacuna foi alvo de nova Audiência Pública, a de nº 33/2010 na Aneel, que surpreendentemente decidiu desfavoravelmente aos consumidores. Essa decisão foi embasada em parecer proferido pela Procuradoria Geral da Agência sob a justificativa de que “a aplicação retroativa de nova metodologia para o cálculo dos reajustes não tem amparo jurídico e sua aceitação provocaria instabilidade regulatória ao setor elétrico, o que traria prejuízos à prestação do serviço e aos consumidores”.
Ocorre, porém, que a devolução dos valores pagos indevidamente pelos usuários, encontra amparo jurídico no Código de Defesa do Consumidor, mais especificamente no parágrafo único do artigo 42, que prevê, inclusive, a devolução da quantia paga indevidamente em dobro.
Por outro lado, a negativa do ressarcimento conforme definido pela Aneel é o que causará instabilidade regulatória, já que o consumidor (vulnerável da relação de consumo) mais uma vez arcará sozinho com os prejuízos causados pela ineficiência do Estado Regulador.
Pondere-se que o Estado além de ter o dever de ser o provedor dos serviços públicos, como a energia elétrica, deve contribuir para a universalização destes bem como garantir a modicidade tarifária.
Porém, o que se vê no caso em voga é justamente o contrário, a lucratividade indevida das distribuidoras do serviço, e pior, com a anuência do Estado, que olvidou-se de mais um de seus deveres constitucionais, o de promover a defesa do consumidor (artigo 5º, XXXII, CF).
Dessa forma, mais uma vez o consumidor terá que se socorrer ao Poder Judiciário para que este reconheça o seu legítimo direito a repetição de indébito, nos termos da Legislação Consumerista.

FONTE: http://www.flaviocitro.com.br/v1/index.php/2010/12/17/4466/

Vamos Buscar nossos DIREITOS ou vamos dar de bandeja para as operadoras que além de não prestarem um serviços a altura do que pagamos roubam a luz do dia dos consumidores e depois dizem que um erro de cálculo no valor tarifa foi o apagão de tudo isso.
(Sebastião G. Vieira)

Mariana Ferreira Alves - 16/12/2010

Sebastião G. Vieira
Aqui maiores detalhes:
http://www.tnpetroleo.com.br/clipping/6177/aneel-veta-devolucao-de-reajuste-na-conta-de-luz

sábado, 28 de agosto de 2010

Cachoeira véu da noiva ( Amazonas ).
Até quando vamos ver essa imagem?

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O BORDADO

O Prof. Damásio de Jesus é um dos maiores tratadistas do Direito Penal Brasileiro, com incontáveis publicações na área Processual. Em novembro de 2002 ele escreveu:

“- Quando eu era pequeno, minha mãe costurava muito. Eu me sentava no chão, brincando perto dela, e sempre lhe perguntava o que estava fazendo. Respondia que estava bordando.
Todo dia era a mesma pergunta e a mesma resposta. Observava seu trabalho de uma posição abaixo de onde ela se encontrava sentada e repetia:
- Mãe, o que a senhora está fazendo?
Dizia-lhe que, de onde eu olhava, o que ela fazia me parecia muito estranho e confuso. Era um amontoado de nós, e fios de cores diferentes, compridos, curtos, uns grossos e outros finos.
Eu não entendia nada. Ela sorria, olhava para baixo e gentilmente me explicava:
- Filho, saia um pouco para brincar e quando terminar meu trabalho eu chamo você e o coloco sentado em meu colo. Deixarei que veja o trabalho da minha posição.
Mas eu continuava a me perguntar lá de baixo:
- Por que ela usava alguns fios de cores escuras e outros claros?
- Por que me pareciam tão desordenados e embaraçados?
- Por que estavam cheios de pontas e nós?
- Por que não tinham ainda uma forma definida?
- Por que demorava tanto para fazer aquilo?
Um dia, quando eu estava brincando no quintal, ela me chamou:
- Filho, venha aqui e sente em meu colo.
Eu sentei no colo dela e me surpreendi ao ver o bordado. Não podia crer! Lá de baixo parecia tão confuso! E de cima vi uma paisagem maravilhosa!
Então minha mãe me disse:
- Filho, de baixo, parecia confuso e desordenado porque você não via que na parte de cima havia um belo desenho. Mas, agora, olhando o bordado da minha posição, você sabe o que eu estava fazendo.
Muitas vezes, ao longo dos anos, tenho olhado para o céu e dito:
- Pai, o que estás fazendo?
Ele parece responder:
- Estou bordando a sua vida, filho.
E eu continuo perguntando:
- Mas está tudo tão confuso... Pai, tudo em desordem. Há muitos nós, fatos ruins que não terminam e coisas boas que passam rápido.
O Pai parece me dizer: 'Meu filho, ocupe-se com seu trabalho, descontraia-se, confie em Mim e... Eu farei o meu trabalho.
Um dia, colocarei você em meu colo e então vai ver o plano da sua vida da minha posição.'





Muitas vezes não entendemos o que está acontecendo em nossas vidas. As coisas são confusas, não se encaixam e parece que nada dá certo.



É que estamos vendo o avesso da vida!



Do outro lado, Deus está bordando...





Ainda existe uma saída.

CLÍNICA DA ALMA


MÉDICO CIRURGIÃO: Jesus Cristo

GRADUAÇÃO: Filho de Deus


MÉDICO AUXILIAR: O Espírito Santo

SUA EXPÉRIÊNCIA: Infalível


SUA ESPECIALIDADE: O impossível


SEU INSTRUMENTO: O poder


SEU FAVOR: Graça


SEU LIVRO DE RECEITAS: A Bíblia


DOENÇAS QUE CURA: Todas


PREÇO DO TRATAMENTO:
SUA GARANTIA: Absoluta


SALA DE CIRUGIA: O Altar


SEU HOSPITAL: A Igreja


SUA DIETA: Oração em jejum


SEUS EXERCÍCIOS: Boas obras e frutos


HORÁRIOS DE CONSULTA: 24 horas


Obs.: www.padremarcelorossi.com.br

Meu refúgio Espiritual - Santuário de Nossa Senhora de Natividade

Círculo Vicioso



Bailando no ar, gemia inquieto vaga-lume:
- Quem me dera que fosse aquela loura estrela,
que arde no eterno azul, como uma eterna vela !
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:

- Pudesse eu copiar o transparente lume, 
que, da grega coluna á gótica janela,
contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela !
Mas a lua, fitando o sol, com azedume:

- Misera ! tivesse eu aquela enorme, aquela 
claridade imortal, que toda a luz resume !
Mas o sol, inclinando a rutila capela:

- Pesa-me esta brilhante aureola de nume... 
Enfara-me esta azul e desmedida umbela...
Porque não nasci eu um simples vaga-lume?


Machado de Assis

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