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domingo, 16 de janeiro de 2011

UTILIDADE PÚBLICA - Telefones úteis, escolha o Estado e Click.

http://telelistas.net/templates/telefones_uteis.aspx

VOCÊ CONHECE OS SEUS DIREITOS COMO CONSUMIDOR? Veja aqui.

http://www.praquemarido.com.br/downloads/pqm-codigo-consumidor.pdf

UM GESTO DE AMOR AO PRÓXIMO.

Deve servir de exemplo para todos os Sertanejos e demais, Luan Santana Doa 22 Toneladas de Alimentos e água mineral para as vítimas das chuvas em Nova Friburgo. e região Serrana. Segundo a produção do cantor ele faria um show na cidade no dia 27 de Fevereiro que foi adiado.
O carregamento foi distribuído na tarde deste sábado com ajuda de oficiais da forças Armadas e funcionários da própria prefeitura.
Quem puder ajudar entre em contato com a Cruz Vermelha Brasileira http://www.cvbb.org.br/ ou de sua Cidade para maiores informações.
Doe o que você puder.
Água;
Alimentos não perecíveis;
Itens de higiene pessoal;
Material de limpeza.
Roupas
Medicamentos
etc.....
Ajude no que puder, é povo brasileiro sendo solidário aos nossos irmãos.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Cura imediata e inexplicável


7 janeiro 2011

Comissão Médica aprova milagre

A Comissão Médica consultada pelo Vaticano aprovou um milagre atribuído a João Paulo II, e assim a causa de beatificação do pontífice polonês, falecido em 2005, avança significativamente, informaram os meios de comunicação italianos ontem, 4.

Os médicos e teólogos consultados pela Congregação para as Causas dos Santos, reunidos no mais estrito sigilo, estimaram que a cura da freira francesa Marie Simon-Pierre, que sofria de mal de Parkinson, foi “imediata e inexplicável”. A comissão liderada pelo médico particular de Bento XVI, Patrizio Polisca, aprovou o milagre apresentado.

A freira francesa, que era enfermeira, curou-se inexplicavelmente após suas orações e pedidos a João Paulo II poucos meses depois de sua morte, em abril de 2005.

A aprovação dos especialistas deverá ser ratificada por uma comissão de cardeais e bispos da Congregação para a Causa dos Santos.

A beatificação é o primeiro passo no caminho para a canonização, que exige a prova de intercessão em dois milagres.

No dia 19 de dezembro de 2009, o papa Bento XVI aprovou as “virtudes heróicas” do papa polonês João Paulo II venerado já em vida.

Com elas, iniciou-se a investigação do “milagre” atribuído, que deve ser examinado por várias comissões.

O processo de beatificação de João Paulo II foi iniciado por Bento XVI dois meses após a morte, no dia 2 de abril de 2005, de seu predecessor.

Biografia:

http://www.karol-wojtyla.org

João Paulo II foi o Papa 264 (263 Sucessor de Pedro).



segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Sou portador da Doença de Behçet

Informação para doentes e familiares

Elaborado por Dr. Jorge Crespo para o Núcleo de Estudos de Doenças Auto-imunes (NEDAI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI). Coordenador Nacional do NEDAI: Dr. Luís Campos.

· O que é a Doença de Behçet?

A Doença de Behçet (DB) é uma perturbação do sistema imunitário (sistema de defesa do organismo) que se caracteriza por um conjunto de sinais e de sintomas localizados sobretudo na pele e nas mucosas (de que se destacam as aftas) e nos olhos, mas a que se podem associar muitas outras manifestações, como abaixo se descreve. Deve o seu nome ao dermatologista turco Hulusi Behçet (leia-se Bedjet) que a descreveu em 1937, ainda que se trate de uma doença já conhecida desde a antiguidade hipocrática (século V a.C.).
Ao contrário do que se costuma julgar, não traduz uma falta de defesas do organismo mas antes um excesso da sua atividade.O sistema imunitário, que normalmente protege o corpo contra infecções, produzindo inflamações controladas, torna-se hiperativo e passa a produzir inflamações imprevisíveis, exageradas e não controladas. No caso da DB estas inflamações podem afectar qualquer estrutura, ainda que sejam aquelas as mais atingidas. Este compromisso tem um ponto de partida vascular (artérias, veias e capilares), o que a inclui num grupo de doenças designado genericamente por “Vasculites”. Nas pessoas portadoras desta doença, as células imunitárias que se encontram por todo o nosso corpo e em particular as que se localizam debaixo da pele e das mucosas, reagem excessivamente aos mais diversos estímulos.

· O que a provoca?

Desconhece-se a razão pela qual o sistema imunitário reage desta forma na DB. Sabemos ser importante que exista um "terreno" propício para que a doença se desenvolva, bem como a presença de um ou mais "agressores" que a desencadeiem, ambos responsáveis pelo seu aparecimento e evolução.
No que diz respeito ao "terreno", sabemos que as pessoas portadoras do HLA B51 (marcador presente nos glóbulos brancos), são mais propensas a desenvolver DB. Outros marcadores estão em vias de caracterização, permitindo-nos vir a perceber porque é que algumas formas de DB são mais agressivas, ou porque é que algumas pessoas têm formas de doença que "atacam" mais alguns órgãos do que outros.
Quanto aos "agressores", sabemos bem do efeito que alguns alimentos (frutos secos, citrinos, chocolate, álcool e muitos outros) têm no desencadear das aftas. Algumas bactérias, pela sua simples presença, podem também vir a estimular o sistema imunitário local e a desencadear novas manifestações. Fatores de carácter hormonal (é bem conhecido, nalgumas senhoras, o agravamento das lesões nos dias que antecedem o período menstrual) e até de caráter emocional (aparecimento ou agravamento das queixas, em momentos de maior ansiedade ou estados depressivos), dão bem conta das múltiplas e ainda “misteriosas” razões associadas.
Porém, na maior parte das vezes, não é possível identificar qualquer causa. 

· Que manifestações apresenta?

Trata-se de uma doença que evolui por surtos, com fases em que as pessoas andam com sintomas (de semanas a meses) alternando com outras de ausência de queixas. As manifestações mais frequentes são as aftas da boca e das áreas genitais. Surgem também manifestações na pele como pequenas borbulhas com pontos brancos salientes (“pseudofoliculite”), caroços vermelhos e dolorosos que surgem habitualmente nas pernas  (“eritema nodoso”), ou lesões parecidas com as da acne, mais ou menos exuberantes e isoladas ou múltiplas.
Mais graves são as manifestações oculares. Nem sempre estão presentes, mas quando tal acontece podem surgir quer a nível das suas áreas mais visíveis (olho vermelho), quer a nível da retina ou dos líquidos intra-oculares (humor aquoso e humor vítreo) manifestando-se sob a forma de diminuição ou turbidez da visão.
Outras estruturas podem também ser afectadas pela DB. É o caso das articulações (com dores por vezes acentuadas e com diversas localizações), dos vasos sanguíneos (com destaque para as veias, dando origem a flebites de repetição), do tubo digestivo (com dores apontando para a presença de ulcerações no seu interior) e até do sistema nervoso central, onde a DB pode chegar a justificar queixas de dores de cabeça arrastadas e outros problemas (ainda que raros) muito desagradáveis.

· É uma doença muito frequente?

Desconhece-se o número certo de doentes com DB em Portugal, mas trata-se de uma doença rara - menos de 1 caso/20.000 habitantes. É mais frequente numa faixa de países que se estende desde a bacia do Mediterrâneo e do Médio Oriente até à Coreia e ao Japão, sendo por isso também designada como “Doença da Rota da Seda”, por corresponder à área de percurso desta antiga (milenar) rota de comércio entre a Europa e o Extremo Oriente.

· É uma doença incapacitante?

A maioria das pessoas com DB faz uma vida normal, aprendendo a conviver com os períodos de actividade da doença. É uma doença crónica, com períodos de actividade intensa, intercalados com períodos em que os sintomas são menos agressivos ou estão até ausentes. O sistema imunitário também “envelhece”, pelo que o passar dos anos vai fazendo com que esta doença vá perdendo a sua intensidade. Mais ativa entre os 20 e os 40 anos, costuma ir decrescendo de agressividade depois disso, ainda que possam surgir surtos em qualquer idade.
Só raramente, quando compromete o Sistema Nervoso Central ou determinados vasos em localizações críticas, é que pode tornar-se uma doença mortal. No entanto, se não tratada pronta e adequadamente, pode levar à cegueira ou criar lesões irreversíveis.

· Como se trata?

Embora presentemente incurável, a DB tem tratamento. Para isso, utilizam-se medicamentos de natureza muito variada, quer para tratar as manifestações quando elas estão presentes (anti-inflamatórios, analgésicos, anticoagulantes) quer para diminuir a atividade desregulada (excessiva) do sistema imunitário. É o caso dos medicamentos imunomoduladores, como a colchicina, a pentoxifilina, a talidomida e o interferon, e dos imunossupressores, como os corticoides, a ciclosporina, a azatioprina, a ciclofosfamida e o clorambucil. Outros produtos, designados genericamente como “produtos biológicos”, estão a ser experimentados com razoável sucesso, quando todos os outros se mostram ineficazes, como é o caso do Infliximabe. Acreditamos que o futuro nos venha a trazer medicamentos ainda mais seguros e eficazes, à medida que formos compreendendo melhor a verdadeira natureza e as causas de perpetuação das lesões que estão subjacentes à DB.
A maioria dos sintomas são dolorosos ou incapacitantes, mas não são malignos nem mortais. No entanto, os mais graves devem ser tratados o mais precocemente possível, para que o seu êxito seja mais provável.

· Que cuidados devo ter?

Os principais cuidados têm que ver com o evitar a ingestão de produtos alimentares que facilitem o aparecimento das aftas, já que, por vezes, elas são a primeira de uma série de manifestações dispersas por outros territórios.
Na fase aguda, quando as aftas da boca se encontram activas, devem evitar-se alimentos cáusticos, ácidos ou citrinos. O pão, o leite e os ovos são produtos habitualmente bem tolerados nessas fases, mas cada doente aprende rapidamente aquilo que lhe é mais agressivo.
Uma alimentação diversificada com estes cuidados presentes e um estilo de vida saudável são boas regras de fundo.
Deve, também, estar particularmente atento a qualquer diminuição ou alteração da visão (visão turva ou nebulada), bem como a sinais de inflamação ocular (olho vermelho ou a doer).
Nestas circunstâncias, sem hesitar, deve recorrer de imediato ao hospital mais próximo, onde será visto ou orientado para um médico oftalmologista. Este tipo de problemas, quanto mais cedo for reconhecido e começar a ser tratado, mais probabilidades tem de regredir sem sequelas.
Siga os conselhos que o seu médico e fale sobre outros problemas mais localizados.

· Existe alguma Associação de Doentes com DB em Portugal?

Está, neste momento, em processo de constituição a primeira Associação de Behçet em Portugal que, tendo como primordial objetivo o apoio a portadores da doença e seus familiares, pretende também afirmar-se, junto de diferentes fatores sociais, como um organismo promotor de um diálogo multifacetado, rigoroso e positivo em torno deste quadro patológico.
Se quiser saber mais sobre esta associação ou entrar em contato com os seus membros, visite o blogue "Behçet em Portugal" (http://behcetemportugal.blogspot.com/) ou então envie directamente um e-mail para: behcetemportugal@gmail.com .
Lá poderá obter informações muito oportunas em relação à doença, orientações de apoio e, sobretudo, partilhar com quem possui a mesma patologia as suas experiências, dúvidas, etc.
Pode ainda aderir ao grupo de apoio on-line "Doença de Behçet" em http://www.hi5.com/ .

· A quem deve recorrer?

A Doença de Behçet exige a colaboração de uma equipe multidisciplinar. Deve haver uma estreita ligação entre o Médico de Medicina Geral e Familiar e os Especialistas neste tipo de doença, geralmente Médicos de Medicina Interna (que têm Consultas de Doenças Auto-imunes, dedicadas a este tipo de doentes) ou Reumatologistas. No entanto, é frequente haver necessidade da intervenção de outras Especialidades, assim como a de outros Técnicos como sejam Enfermeiros, Psicólogos, Fisioterapeutas, Assistentes Sociais e outros.
Fonte: http://www.spmi.pt/docs/nedai/doencabehcet_v2.pdf


ACONTECE COMIGO TAMBÉM E COMPARTILHO COM VOCÊS.




JUNHO DE 1996.

- 4:30 hrs. Ao me levantar senti minha língua doendo um pouco e ao escovar os dentes percebi  duas aftas enorme na região das amígdala, não dei importância pois sempre apareceu aftas, usei bicarbonato de sódio como sempre e sai para trabalhar, neste dia estava indo para a cidade de Campos dos Goytacazes levar o mecânico para fazer um reparo em um dos caminhões da empresa onde trabalhava como motorista. Foi uma viagem horrível, um mal estar impossível de descrever, esperei o mecânico executar a revisão no caminhão e pedi para ele dirigir pra mim pois não estava sentindo bem. Assim ele fez.
Nestes 100 Km percorridos de volta a Itaperuna imaginei muitas coisas. Sentia minha língua muito inchada, colada no céu da boca e doendo muito, uma sensação de muitas aftas, chegando na empresa mal conseguia falar mas expliquei a situação e fui para casa.
Ao chegar fui direto para o banheiro para ver o que estava acontecendo e ao abrir a boca levei um susto e gritei por minha esposa. Minha língua estava totalmente tomada por aftas enormes e amareladas algo fora normal. Minha esposa chegou e ao ver ficou apavorada, ligou para o nosso médico Drº Albino Vieira Brum e tomei banho rápido e percebi uma lesão na partes genitais e fomos para o seu consultório. Já não podia mais falar e tinha que ficar com uma toalha na boca pois salivava e doia muito, sem poder falar fazendo apenas gestos e ele me examinou. Passou uma medicação (antibiótico) Cyprus 500 mg 8/8 hrs e pediu que retornasse todos os dias seguintes ao seu consultório. Sem poder me alimentar durante 3 dias e sem dormir vi a minha vida indo embora, pois a cada dia que se passava a situação piorava. Começaram a sair erupções na pele, base avermelhada com a ponta infeccionada, fui encaminhado a uma dermatologista Draª Maria Irene para me acompanhar, usei uma sabonete que aliviou mas saia até um pouco de pele do corpo de tão forte que era a química.
Perdi 12 Kg em cinco dias já estava exausto entrando em pânico me vendo naquela situação, meus familiares me olhavam assustados  pois tudo que conseguia ingerir era água, mesmo assim com muita dificuldade.
No quinto dia comecei a usar xilocaina para poder me alimentar pois já estava sentindo muita fraquesa e assim consegui a ingerir uma sopa pois não podia mastigar, minha língua ficava fora da boca e deixava a boca aberta 24 hrs e com muito medo de pegar uma infecção e assim foi até o 10º dia.
A partir dai as aftas foram desaparecendo até que a doença se incubou no 13º dia e chegou o resultado da biópsia.
Resultado: Compatível com: SÍNDROME DE BEHÇET, fui ao consultório médico e lá ele me passou algumas informações, nada que explicasse tal fato acontecido.
Na época existia algo em torno de  6 casos no Brasil, fui então encaminhado a Reumatologista para da sequencia ao tratamento correto. Não me lembro dos medicamentos que usei na época e também não fui informado que teria que dar sequencia ao tratamento pois hoje sei que tratava-se de uma Doença Auto-Imune.
Com a ajuda de Deus minha vida voltou ao normal e a doença se incubou e continuei minha vida. até.........

- MAIO 2006

- Já trabalhando em outra empresa num ritmo totalmente acelerado, num sobe e desce de escadas, excesso de stress num corre-corre  fora do normal, comecei a sentir dores nas articulações, fraquesa muscular, cansaço e muitas dores no peito e na cabeça. Procurei um Cardiologista, pois já nem me lembrava mais do passado, estava preocupado com as dores no peito. Fiz vários exames e o diagnóstico nada de errado. Continuei a trabalhar e as dores também. Procurei um outro médico Clínico e cardiologista Drº Carlos Barbuto. Lá ele pediu que contase a minha vida pra ele, detalhe por detalhe . Foi uma longa conversa e com ele estou até hoje.  Contei tudo que passei e ali fiquei sabendo que podia ter morrido. Não culpo os profissionais que me atenderam na época, apesar do erro, tenho que agradecer.
Além de tudo isso fiquei sabendo que estava hipertenso e com dislepsia severa, minhas taxas de colesterol (640) e triglicerídes (1.020) estavam fora do normal e fui indicado a um centro de tratamento Reumatológico em Juiz de Fora aos Cuidados do Drº Antonio Scafuto no qual me acompanha até hoje, junto com uma equipe multidisciplinar; Oftalmologista, Ortopedia, Clínico, Reumatologia e Psiquiatra acompanhado de uma terapia.

- DEZEMBRO DE 2010

- Apesar de estar afastado do trabalho desde maio de 2006, e usando muitos medicamentos  ( PREDINISONA, COLCHISINA, MIOSAN E QUANDO NECESSÁRIO O IMUNE-SUPRESOR AZATIOPRINA/METOTREXATO ) para controle da doença e outros para controle da dislepsia, controle da Depressão; a sensação que tenho é que estou numa peça de teatro a espera que as cortinas se abrem que a qualquer momento a peça vai mudar e tudo pode muda na minha vida. Sei que vou conviver com isso até o fim, mas para quem passou por tudo isso sempre vai existir um por que.
Acredito na Ciência, mas até quando? Fico me perguntando: Como o meu sistema imunológico pode me agredir e me defender ao mesmo tempo. Hoje ele só me agride e amanhã? Como será?
Só o tempo vai me dar uma resposta.
Agradeço aos profissionais que me acompanharam e aos que me acompanham até hoje, será uma longa caminhada mas com fé em Deus acredito que venceremos.

Desejo a todos que são portadores dessa doença, coragem, determinação e muita luz, não desistam, procurem um Reumatologista, só ele poderá ajuda-lo.

Itaperuna RJ, 09 de Janeiro de 2011.

SHALLON.

HOJE COMO É A MINHA VIDA?

Fico sempre em alerta, já sei perfeitamente quando estou entrando em  crise, meu corpo fica bastante dolorido, principalmente nas articulações: meu corpo parece estar febril, com muita coceira pelo corpo , principalmente nas áreas genitais e aftas. e pústula  (Pequeno tumor inflamatório) na região pescoço e quadril.
Tenho muita confusão mental, neuropatia nos quatro membros, tremor, dores no abdome, fico muito agitado, sinto uma artralgia ( dores que vão se espalhando pelas articulações ) uma coisa incontrolável, chegando ao ponto de ter que tomar medicamentos injetável para conter a dor. " Os médicos quando me vê chegando ao pronto atendimento já sabem o que preciso".
O uso contínuo de Cortisona, já está deixando sequelas: Catarata, calcificações e osteopenia na região do quadril ( cabeça do fêmur ).
Na última tentativa da retirada do cortisona parece que estava sendo retalhado por um açougueiro, ao me levantar a sensação que tinha é que estava colocando os pés em cima de cacos de vidro, as articulações com muitas dores, até que tive que voltar a tomar uma dose maior para controlar a dor.

30/06/2011 - Exames de rotina mostram as enzimas do fígado muito alterada. Após uma devassa de exames mostram uma HEPATITE, e agora? Dr Luigy pede novamente uma série de exames para analisar o estopim da bomba. Nada de carboidratos, muita salada, frutas, verduras e legumes, (alguns), começa mais capítulo. Foram suspensos todos os medicamentos, inclusive os antidepressivos, imaginem como está minha cabeça, se ainda tenho.

19/07/2011 - Em uma visita com indicação a um Gastroenterologia/hepatologia de posse de vários exames, foi detectado uma ESTEATO-HEPATITE NÃO ALCOÓLICO em estado avançado devido aos medicamentos (METOTREXATO) usados no tratamento da BEHÇET.


Tratamento:

  • Vacinação contra a Epatite "B" sendo três doses, repouso, dieta 1600/1800 Kcal/dia, pequenas caminhadas de 150 minutos semanais, medicamentos só em extrema necessidade, mesmo assim só hipogênicos, Vitamina "E" e Hipolipemiante para controle do Colesterol e Triglicérides (uso contínuo)




  • Exames ambulatoriais: lipidograma, AST, ALT, TGO, TGP e PCR a cada três meses.

O que é Esteato-hepatite não alcoólico.



  • A doença do novo milênio.



Em artigo passado, neste mesmo jornal, descrevíamos a hepatite C como uma epidemia silenciosa e a doença do final da década de 90. O problema continua. Hoje, entre 100 pacientes que diagnosticamos com hepatite crônica ou cirrose hepática, 43% tem como causa a infecção pelo vírus da hepatite C.
Neste novo artigo, falaremos de uma nova doença, de uma nova epidemia mundial, também de caráter silencioso, denominada cientificamente de esteato-hepatite não alcoólica, nome difícil para uma doença também de difícil controle e tratamento.
Esteato-hepatite não alcoólica nada mais é do que um processo inflamatório crônico (persiste por muitos anos) do fígado, ocasionado por deposição de gordura, que pode ser chamado de hepatite crônica gordurosa não alcoólica e assim será sempre mencionado por nós neste artigo.
Estima-se que 3% da população mundial seja portadora desta nova doença, ou seja, aproximadamente 180 milhões de pessoas.
Uma informação médica e ética aos pacientes previamente diagnosticados através de seus médicos como portadores de esteatose hepática: esteatose hepática é uma outra doença do fígado, bem diferente da hepatite gordurosa crônica não gordurosa. Os portadores daquela primeira doença podem ficar totalmente despreocupados. Na esteatose hepática (fígado gorduroso), observa-se na ultra-sonografia apenas uma infiltração de gordura no fígado. A função bioquímica do fígado está normal, ou seja, os níveis bioquímicos das aminotransferases (transaminases) encontram-se normais e não ocorre progressão para cirrose. Por outro lado, na hepatite crônica gordurosa não alcoólica, além da infiltração gordurosa do fígado observada na ultrasonografia, tem-se aumento dos níveis bioquímicos das aminotransferases, ocorrendo, em significativa parte dos pacientes, evolução para cirrose hepática.
Do ponto de vista clínico, a hepatite crônica gordurosa é dividida em alcoólica e não alcoólica. Neste artigo descreveremos apenas a hepatite crônica gordurosa não alcoólica. É bom lembrar aos socializados que abusam do álcool que o consumo exagerado do mesmo pode provocar cirrose hepática, definida como uma das etapas finais da falência do fígado. Daí por diante, a esperança de uma vida digna estaria baseada no transplante hepático. Em breve estaremos escrevendo neste mesmo jornal sobre os efeitos maléficos do álcool para o fígado.
Descoberta no final da década de 70, a hepatite crônica gordurosa não alcoólica (sem história de abuso de álcool) teria como fatores comuns, ou seja, como causa ou causas primárias do problema, a obesidade, a dislipidemia (altas taxas de gordura no sangue), diabetes mellitus (tipo II), a perda rápida de peso, e o processo de desnutrição severa; como causas secundárias, a cirurgia (bypass jejuno-ileal) para emagrecimento (tratamento de obesidade mórbida), exposição crônica a produtos químicos, e o uso de drogas como o corticoide, e estrógeno sintético. Estudos recentes, revelam que a hepatite crônica gordurosa não alcoólica acometeria também indivíduos não pertencentes a qualquer fator de risco.
O que nos faz escrever este artigo sobre hepatite crônica gordurosa não alcoólica? Se tal doença não for diagnosticada em tempo, tratada ou controlada, 8 a 26 % dos pacientes portadores desta doença irão evoluir para cirrose hepática. E, então, o que fazer? Em primeiro lugar, reconhecer em você algum fator de risco para desenvolver hepatite crônica gordurosa não alcoólica. Entre o portadores desta nova doença, mais de 70% são obesos, mais de 75% são diabéticos e 20 a 80% dos pacientes tem dislipidemia (aumento dos lipídios, colesterol total, triglicerídios). Em segundo lugar, todo mundo que é obeso, que tem altas taxas de gordura no sangue e é diabético vai desenvolver a doença? A princípio, não, pois vários estudos sugerem que o desenvolvimento desta doença estaria relacionado a problemas genéticos. Como não sabemos se você geneticamente estaria livre de tal doença, o melhor mesmo é saber mais alguma coisa sobre a doença, como diagnostica-la, como preveni-la, e, se possível, como tratá-la ou controlá-la.
Sua incidência (casos novos) e prevalência (número de casos) na população em geral ainda é parcialmente desconhecida.
Independentemente deste desconhecimento, a hepatite gordurosa não alcoólica acomete crianças acima dos 10 anos de idade, como também adultos situados na faixa etária entre 20 e 60 anos. O sexo feminino é o mais comprometido (60 a 80%) e mulheres diabéticas com idade superior há 50 anos teriam um maior risco de desenvolver tal doença. A hepatite gordurosa crônica não gordurosa na maioria dos casos é assintomática, ou seja, uma grande parte dos pacientes não sente qualquer problema. Por outro lado, alguns pacientes queixam-se de um leve desconforto (sensação de peso) no lado direito do abdome, geralmente abaixo das costelas.
Nos Estados Unidos, onde mais de 15% da população em geral é obesa, e 2,5% da população em geral tem obesidade mórbida, a hepatite crônica gordurosa não alcoólica acomete 7 a 9% dos americanos, preocupando e muito as autoridades de saúde americanos. Estima-se que aproximadamente 3,5% das crianças e adolescentes americanos sejam portadoras da hepatite gordurosa crônica não alcoólica. Criança pode ter cirrose hepática em razão de uma hepatite gordurosa crônica gordurosa não alcoólica? É obvio que sim.
Em nosso país já temos uma significativa parte da população obesa e diabética, e devemos realmente começar a ficar preocupados. Em nosso serviço médico, há mais ou menos cinco anos, começamos a diagnosticar casos de hepatite crônica gordurosa, seja em obesos, portadores de altas taxas de gordura no sangue, diabéticos e usuários de drogas tóxicas ao fígado (remédios, chás). Uma grande parte destes pacientes são adultos jovens e, por um simples erro alimentar ou de metabolismo, desenvolvem tal doença.
Como já descrito, grande parte dos pacientes com hepatite crônica gordurosa não alcoólica não apresenta qualquer sintoma da doença. Geralmente a doença é diagnosticada quando o paciente realiza exame clínico e laboratorial de rotina. No exame clínico, 70 a 90% dos pacientes apresentam fígado crescido (hepatomegalia), sendo este considerado o dado clínico mais freqüente. Nos exames laboratoriais (sangue), todos os pacientes apresentam provas de função hepática elevadas (aminotransferases). Uma grande parte dos indivíduos apresenta dislipidemia (aumento das taxas de gordura no sangue), principalmente em decorrência do aumento do colesterol total, lipídios e dos triglicerídios.
Como o diagnóstico da hepatite crônica gordurosa não alcoólica só é confirmado após a exclusão de outras causas determinantes, é necessário a realização de vários exames laboratoriais. O exame ultrasonográfico apenas informa o grau de acumulação de gordura no fígado e em hipótese nenhuma serve de parâmetro para o diagnóstico de hepatite crônica gordurosa não alcoólica. O diagnóstico correto para a confirmação da doença estaria fundamentado na realização de uma biópsia do fígado, servindo inclusive para saber o estágio (fase) da doença.
Não existe até o presente momento uma medicação capaz de curar a hepatite crônica gordurosa não alcoólica. O uso experimental de várias drogas não demonstrou resultados conclusivos. Por outro lado, a melhora do quadro clínico (redução do tamanho do fígado) e laboratorial (normalização das aminotransferases) da hepatite gordurosa crônica não gordurosa estaria baseada no controle da obesidade mediante a redução do peso, o controle do diabetes e finalmente o controle das taxas de gordura no sangue.
Este artigo foi escrito com a finalidade de alertar uma parte da população que pertence a determinados grupos de risco para desenvolverem esta nova doença, a procurar orientação médica. Seu médico é a pessoa mais indicada para orientá-lo, pois seria importante que o mesmo avaliasse sua situação e tomasse a conduta mais correta sobre o seu problema. Finalmente, dúvidas maiores sobre o artigo e a doença podem ser dissipadas através do nosso e-mail, que temos o maior prazer de lhe oferecer. fonseca@prodamnet.com.br.
Dr. José Carlos Ferraz da Fonseca:
É Pesquisador Adjunto da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas, Professor Adjunto da Faculdade de Ciências da Saúde (Universidade do Amazonas), e médico especialista em Hepatologia (doenças do fígado). Fonte: Artigo Publicado na Imprensa Amazonense

sábado, 1 de janeiro de 2011

SHOW PE FABIO DE MELO - ITAPERUNA


JAMAIS TE ESQUECEREI

LIÇÃO DE ANO NOVO

Aprendemos que, por pior que seja um problema ou situação, sempre existe uma saída.
Aprendemos que é bobagem fugir das dificuldades. Mais cedo ou mais tarde, será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.
Aprendemos que perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.
Aprendemos que é necessário um dia de chuva para darmos valor ao Sol, mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima.
Aprendemos que heróis não são aqueles que realizam obras notáveis, mas os que fizeram o que foi necessário e assumiram as conseqüências dos seus atos.
Aprendemos que, não importa em quantos pedaços nosso coração está partido, o mundo não pára para que nós o consertemos.
Aprendemos que, ao invés de ficar esperando alguém nos trazer flores, é melhor plantar um jardim.
Aprendemos que amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de nos fazer felizes. Cabe a nós a tarefa de apostar nos nossos talentos e realizar os nossos sonhos.
Aprendemos que o que faz diferença não é o que temos na vida, mas QUEM nós temos. E que boa família são os amigos que escolhemos.
Aprendemos que as pessoas mais queridas podem às vezes nos ferir. E talvez não nos amem tanto quanto nós gostaríamos, o que não significa que não amem muito, talvez seja o máximo que conseguem. Isso é o mais importante.
Aprendemos que toda mudança inicia um ciclo de construção, se você não esquecer de deixar a porta aberta.
Aprendemos que o tempo é precioso e não volta atrás. Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.
O nosso futuro ainda está por vir.
Então aprendemos que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.


Mensagem Recebida por e-mail: Pra. Eliane – Minas Gerais – Brasil em 01/01/11

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