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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Empadão de Frango - Muito Gostoso

Quanto custa tratar ou (des)tratar a hepatite C?


Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite
ONG - Registro n°.: 176.655 - RCPJ-RJ - CNPJ: 06.294.240/0001-22 - Rio de Janeiro - RJ
Rio de Janeiro (21) 4063.4567 - São Paulo (11) 3522.3154 (das 11.00 às 15.00 horas)
e-mail: hepato@hepato.com  - Internet:  www.hepato.com




Agência de Notícias das Hepatites


31/08/2011


Nos últimos 12 anos cansei de ouvir que é financeiramente impossível a realização de uma grande campanha de detecção da hepatite C devido ao elevado custo do tratamento. Nunca considerei isso como uma resposta digna a nossa luta já que estamos tratando da maior epidemia que assola o país, atingindo aproximadamente 3,5 milhões de brasileiros.  Considero que simplesmente o governo tenta empurrar o problema com a barriga, para que exploda após a próxima eleição, quando então  a frente do ministério existirá outro partido político.

A progressão natural da doença é medida pelo dano que ocasiona ao fígado. São cinco estágios, o primeiro é um fígado normal, sem nenhum dano ou inflamação, um estágio para o qual não é recomendado tratamento já que o vírus da hepatite C consegue conviver amigavelmente em alguns indivíduos, mas quando a destruição do fígado atinge um nível moderado os consensos internacionais, e o brasileiro também, indicam que é necessário o tratamento para evitar que o indivíduo evolua para a cirrose ou o câncer de fígado.  Neste ponto da progressão da doença se encontram atualmente aproximadamente a metade dos infectados.

O tratamento atual da hepatite C é realizado com combinação de 2 medicamentos, o interferon peguilado e a ribavirina, durante um período de seis ou doze meses, conforme o subtipo de vírus presente. No total, setenta e cinco por cento dos infectados necessitarão de 12 meses de tratamento, ao custo, se realizado de forma particular de setenta mil reais. O tratamento no SUS é muito mais barato para o governo, ficando em aproximadamente dezoito mil e setecentos reais.

Realmente, se o ministério da saúde tivesse que tratar o milhão e meio que hoje, se diagnosticados, necessitam de tratamento, deveria dispor de vinte e oito bilhões de reais, um valor absurdo, impossível de se colocar numa mesa de discussão.  Mas convenhamos que não todos serão diagnosticados de uma só vez, levando anos e anos tal tarefa, por tanto, o gasto fica diluído com o correr dos anos.

Continuar com a política do avestruz, simplesmente ignorando o problema, não alertando a população parece ser a melhor política de alguns gestores da saúde, sempre escudados atrás da falta de semelhante verba.  Mas será que realmente estão conseguindo alguma economia?

A progressão natural de doença mostra que 1 de cada 4 infectados chegará a desenvolver cirrose ou câncer de fígado numa idade entre 50 e 65 anos.  Estamos então falando que até oitocentos mil brasileiros poderão estar em risco de vida nos próximos 10 ou 15 anos se não forem diagnosticados e tratados.  Pior ainda, a idade media dos que morrem por culpa da hepatite C é de 57 anos, uma perda de 17 anos na expectativa de vida.  Uma perda de 13.600.000 anos/vida na população brasileira.

Quanto representa isso na perda de capacidade produtiva, do não recolhimento de impostos devido à morte prematura e quantas pensões a união deverá pagar a quem perdeu seu parceiro? O calculo é impossível de ser feito, a maioria das maquinas de calcular não possuem dígitos suficientes.

Vamos então deixar de lado o custo social e calcular o custo para o SUS desses oitocentos mil casos de cirrose e câncer de fígado.  Para não ser criticado estarei utilizando custos do próprio governo, encontrados facilmente no site do ministério da saúde a través do Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos do Sistema Público de Saúde – SUS, conhecida como SIGTAP/DATASUS.

A despesa anual que ocasiona ao SUS um infectado com hepatite C é de R$. 470,00 na fase da fibrose (pode durar 20 anos)  e de R$. 346,00 na fase da cirrose, a qual pode durar cinco anos (sem considerar internações pelas descompensações da doença) .  Ao aparecer o câncer no fígado o custo anual sobre para R$. 10.824,00 no primeiro ano e se controlado será de R$. 4.400,00 a cada ano subsequente.  A próxima fase será o transplante de fígado, o qual custa R$. 68.803,00 no primeiro ano, seguido de um custo de manutenção de R$. 9.517,00 a cada ano de sobrevida.

O custo total por paciente não tratado que acabara transplantado durante aproximadamente trinta anos de atendimento médico e  cuidados, chega aos R$ 203.180,00, dinheiro que somente será economizado se para sorte do sistema o paciente morre aos 56 anos de idade. Se os oitocentos mil chegam a precisar um transplante o sistema vai gastar 162 bilhões de reais, oito vezes mais que o gastaria tratando quem precisa.

Com o tratamento atual aproximadamente 55% conseguem a cura, evitando a progressão da doença para a cirrose e o câncer, os quais não precisaram de realizar um transplante.

Existem ainda boas notícias no horizonte com a chegada de novos medicamentos, já em registro no Brasil, que elevam a possibilidade de cura para oitenta por cento dos pacientes.  Melhor ainda para os que não responderam a o tratamento atual, pois passam a ter verdadeira possibilidade de cura com um retratamento e incrivelmente a um custo por paciente curado menor que o retratamento com os medicamentos atualmente no SUS.

Gosto de números, em especial quando oficiais para que não sejam criticados ou desmerecidos, pois pela frieza deles dá para saber que é possível se cuidar dos infectados com hepatite C se realmente existir vontade politica de enfrentar o problema na atual gestão, sem querer passar a bola ou melhor dito a bomba, para quem ganhar a próxima eleição.

A nossa presidente Dilma sabe muito bem que tratar uma doença é importante para continuar em atividade produtiva.  Não fosse o seu tratamento do câncer não estaria viva para poder realizar a importante faxina na corrupção, a qual custa para o governo e o povo brasileiro muito mais caro que qualquer tratamento no SUS.

Carlos Varaldo

Juiz do trabalho suspende audiência se envolvido veste traje inadequado


31/08/2011 09h44 - Atualizado em 31/08/2011 09h44

Bento Luiz de Azambuja Pereira suspendeu a audiência de um pedreiro. 

O trabalhador estava de bermudas; para o juiz traje não era apropriado.

Do G1 PR, com informações da RPCTV de Foz do Iguaçu

A audiência na Justiça do Trabalho em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, em que envolvia um pedreiro foi suspensa porque o juiz Bento Luiz de Azambuja Pereira considerou que ele não estava vestido de maneira formal.
O juiz do trabalho justificou na ata da audiência que o trabalhador não vestia traje apropriado para o ato formal. “O reclamante compareceu a esta audiência trajando bermudas”. Por isso, o rapaz teve que se retirar da sala.
Há quatro anos atrás, Pereira criou polêmica ao adiar uma audiência em Cascavel, também na região Oeste, porque um homem que iria participar estava de chinelo.
Assim, para evitar o adiamento de mais audiências, um dos advogados da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) resolveu disponibilizar na sala de apoio da Justiça do Trabalho em Foz do Iguaçu um traje composto por calça, camiseta de manga e tênis para atender os desprevenidos. “No caso da bermuda, o traje só não foi usado porque o advogado do reclamante não tinha conhecimento da existência dele aqui na sala da OAB”, disse Gilder Neres, presidente da OAB em Foz do Iguaçu.

De acordo com a OAB, não existe lei que indique qual roupa ou calçado uma pessoa deve usar em uma audiência. Vale o bom senso.

http://g1.globo.com/parana/noticia/2011/08/juiz-do-trabalho-suspende-audiencia-se-envolvido-veste-traje-inadequado.html

- Realmente vivemos  em um País onde bom senso não existe ou só existe para quem tem grana.

  • Será que esse pedreiro tem condições de alimentar sua família?
  • Será que esse pedreiro não deixou de comprar uma roupa adequada para ir a essa audiência para alimentar sua família.
  • Será se não faltou um pouco de bom senso da parte do Dr Magistrado em suspender a audiência, tornando ainda mais caótico o emocional desse pedreiro.
Como o papel nesse País aceita tudo, e nada que está escrito é cumprido, devemos então esquecer o que está escrito na constituição, palhaços acho que somos a muito tempo, só falta vestir o traje.
Sebastião G. Vieira.

sábado, 27 de agosto de 2011

MEIA TAÇA DE VINHO


Parece piada, mas não é . O Subsecretário do Governo do Estado do rio de Janeiro e ex coordenador de fiscalização da lei Seca, atropela 4 pessoas em alta velocidade, não presta socorro, e nada lhe acontece, pois tomou apenas ( MEIA TAÇA DE VINHO), e ainda sai como uma vítima inocente. Por favor querem nos fazer de idiotas e palhaços, ninguém vai a uma festa pra beber meia taça de vinho. No dia que este país tiver a coragem de punir severamente os poderosos como somos punidos quando cometemos algum delito, aí sim teremos um país sério.
Porque este senhor não foi submetido ao teste do bafômetro, porque não teve sua carteira de habilitação cassada, porque não pagou altas multas. este senhor deveria dar o exemplo, e o Governador deveria demiti-lo imediatamente, com ou sem a tal meia taça de vinho.

Por: Alfredo de O Guimarães.
Por e-mail em 27/08/2011

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Lula inventou a ''ingovernabilidade''


Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo
A corrupção no Brasil é tratada como um desvio da norma, um pecado contra a lei de Deus. Não é. A corrupção no Brasil é hoje um importante instrumento político, quase um partido. Nos últimos anos adquiriu novas feições, virando um "quarto poder". Antigamente, a corrupção era uma exceção; hoje é uma regra. E não se trata mais de um "que horror" ou "que falta de vergonha" - ficou claro que o País está inibido para se modernizar, porque a corrupção desmedida cria "regras de gestão". O atraso no Brasil é um desejo colonial que persiste e dá lucro.

Só agora estamos vendo o tamanho dessa mutação, quando o Executivo tenta a "faxina" e depara com a resistência indignada do Congresso. Deputados resmungam pelos cantos: "Aonde tudo isso vai parar?"
Um bloco de 201 deputados comunicou que "enquanto não se resolverem os problemas de cargos e emendas, não se vota mais nada..." Tradução: "enquanto não deixarem a gente roubar em paz, como nos bons tempos do Lula, não se vota nada." Congressistas reclamam que Dilma "não respeita as regras do jogo". Ladrões de galinha reclamam contra algemas, contra as belas fotos de presos de peito nu (que adorei...), detalhes ridículos comparados aos crimes de bilhões no turismo, agricultura e transportes e outros que virão.
Dizem: "Se ela continuar assim, não chega ao fim do mandato..." O próprio Lula telefonou para a presidente: "Dilma... pega leve com o PMDB..."
Ou seja, há um país paralelo de políticos, ONGs fajutas, empresários malandros com leis próprias - o legado de Lula, que transformou uma prática criminosa dissimulada em descarada "normalidade". Essa foi a grande realização de seu governo e se divide em duas fases.
Quando Lula chegou ao poder em 2002, havia um "Comitê Central" que o orientava (ou desorientava). Esse grupo de soviéticos desempregados viu, na sua vitória, a chance de mudar o Estado, usando a democracia para torná-la "popular", uma tosca versão remendada de "socialismo". Para isso, era necessário, como eles dizem, "desapropriar" dinheiro de um sistema "burguês" para fins "bons". Essa racionalização adoçava a água na boca dos ladrões na hora do ato, pois o véu ideológico de um remoto "Bem futuro" os absolvia a priori. Nessa fase, Lula foi um coadjuvante - sabia de tudo e nada fazia, para deixar os "cumpanheiro" cumprir sua tarefa. Roberto Jefferson, com sua legítima carteirinha, destruiu a quadrilha que angariava grana para eleger o Dirceu presidente em 2010.
Com sorte, Lula livrou-se da tutela de soviéticos e pôde, no segundo mandato, realizar seus sonhos de grandeza, que acalentava desde que descobriu que ser líder carismático dos metalúrgicos era bem melhor do que trabalhar.
Aí surgiu o novo Lula: uma miniatura, um bibelô perfeito para triunfar na mídia aqui e no Exterior. Ele é portátil, com um nome tão legível e íntimo como "Pelé". Lu-la, como "Lo-li-ta", como Nabokov enrolava a língua para descrevê-la... Lula conta com a absolvição a priori por ser um operário, um "excluído que se incluiu". Lula é um mascote perfeito: baixinho, barbinha "revolucionária", covinhas lindas quando ri, voz grave para impressionar em seriedade, talento para forjar indignação como se fosse vítima de alguma injustiça ou como o próprio povo se defendendo.
Esquemático e simplista, mas legível para o povão sem cultura e para os estrangeiros desinformados, Lula resume em meia dúzia de frases a situação geral do País, que teve a sorte de ser um dos emergentes cobiçados pela especulação internacional. Com a estabilidade herdada do governo anterior e com dinheiro entrando, ele pôde surfar em seus truísmos sem profundidade, como se a verdade morasse na ignorância. Lula não governou para o PT nem para o País; governou para sua imagem narcisista, governou em "fremente lua de mel consigo mesmo", num teatro em que éramos a plateia.
Seu repertório de frases feitas é composto dos detritos de chavões dos seus ex-soviéticos sindicalistas: fome x indigestão, elite e povo, imperialismo americano e Terceiro Mundo que incluía até o Kadafi e outros assassinos.
Claro, sempre houve corrupção (com FHC, com todos), mas era uma prática lateral, ainda dissimulada. A grande "inovação" (essa palavra da moda) de Lula foi apropriar-se (com obsceno oportunismo) de 400 anos de corrupção endêmica e transformá-la em alavanca para governar, mantendo sua fama de "tolerante e democrático".
No seu ideário, feito das migalhas que caíram da mesa leninista, "corrupção" é coisa "menor", é problema de pequeno-burguês udenista. Pensou: "No Brasil, sempre foi assim; logo, o importante é me deixarem curtir o mandato, hoje que eu sento ao lado de rainhas, com o aval de uma "santidade" de esquerda que peguei dos comunas que me guiaram."
Ele se confundia com o Estado. Se ele ia bem, o Brasil também.
Essa foi a "palavra de ordem" para o ataque geral a todos os aparelhos do Estado pelos ladrões. Sua irresponsabilidade narcisista deixou Dilma nesta sinuca histórica: se não fizer nada contra as denúncias insofismáveis, perde poder e prestígio; se fizer, perde também. Quem ganha com isso? Só ele e a coligação dos escrotos interpartidários. Se nossa abobalhada oposição conseguir uma CPI contra o governo Dilma, isso só beneficia o PMDB e aliados da caverna de Ali Babá. Ainda bem que alguns senadores decentes se unem para dar apoio à faxina das donas de casa do Executivo. A opinião pública também dá sinais de reação. Vamos ver. Pelas mãos de Lula, instituíram a chantagem como método político.
Lula inventou a "ingovernabilidade" a que assistimos. Os assaltantes estão com saudade e querem que ele volte para normalizar tudo, como um "Luis Inácio Bonaparte da Silva", como um "caudilho da vaselina". Tudo o beneficia para 2014. Temíamos um "peronismo" sindicalista no País, mas isso não existe. Só existe o PMDB.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,lula-inventou-a-ingovernabilidade,762262,0.htm

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Tribunal aceita recurso do Senado e libera salário acima do teto


O presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª região, Olindo Menezes, liberou o pagamento de comissões e gratificações, entre outras verbas, acima do teto salarial de R$ 26,7 mil aos funcionários do Senado.
Menezes aceitou o recurso da Casa e suspendeu uma liminar que havia sido concedida em junho pelo juiz Alaôr Piacini, da 9ª Vara Federal de Brasília, em um processo ajuizado pelo Ministério Público Federal do DF.
 
De acordo com Menezes, a liminar poderia lesar a "ordem pública" porque, feito de forma abrupta, o corte nos salários poderia inviabilizar o funcionamento dos serviços públicos do Senado.
 
Além disso, de acordo com o TRF, a liminar "traz alteração de inúmeras situações jurídicas constituídas e seladas pelo teste do tempo, inclusive no que se refere a proventos e pensões estatutárias, sem que os prejudicados se possam defender."
 
O presidente do TRF mencionou ainda a independência dos Poderes em sua decisão. Ele afirmou que o Senado é o único responsável por editar medidas sobre o pagamento de seus funcionários.
 
A decisão de Menezes não atingiu o mérito da questão, já que apenas se referiu à liminar concedida no processo de primeira instância. Ainda cabe recurso.
 
O Senado afirmou que não se manifestaria sobre a decisão até recebê-la na íntegra. A reportagem não conseguiu contato com a procuradora responsável pelo caso.


Enquanto a Presidenta VETA o aumento dos aposentados que ganham acima de um salário mínimo, deparamos com o Judiciário fazendo a festa com os marajás do Senado. É presidenta, a Srª está perdendo o time, quando a platéia deixa os jogadores sozinhos é sinal que o time está indo pra 3ª divisão.

sábado, 20 de agosto de 2011

RADICULOPATIA LOMBAR

Núcleo polposo herniado, disco herniado


  • Nomes alternativos:
Radiculopatia cervical; disco intervertebral herniado; radiculopatia lombar; disco intervertebral prolapsado; radiculopatia; disco herniado:
  • Definição:
Condição na qual uma parte ou toda a porção central, gelatinosa de um disco intervertebral (núcleo polposo) é forçado através de uma parte debilitada do disco, com a conseqüente dor nas costas e a irritação da raiz nervosa.
  • Causas, incidência e fatores de risco:
As vértebras da coluna vertebral estão separadas umas das outras por discos cartilaginosos, os quais são preenchidos com uma substância gelatinosa que fornece o amortecimento para a coluna vertebral. Estes discos podem se tornar herniados, ou romper, como conseqüência de um trauma ou de um esforço, principalmente se houver alterações degenerativas.
O termo radiculopatia se refere a qualquer condição o que afete as raízes nervosas da medula espinal. O termo "radiculopatia lombar" implica que os nervos lombares estão envolvidos; a "radiculopatia cervical" significa que as raízes nervosas do pescoço estão comprometidas. O disco herniado é uma das causas da radiculopatia (porém não é a única).
As maiorias das hérnias ocorrem na área lombar da coluna vertebral. O disco herniado na região lombar ocorre 15 vezes mais do que a do disco cervical (pescoço), e é uma das principais causas da dor nas costas. Os discos cervicais são afetados em 8% dos casos, enquanto que os discos superiores-medianos das costas (torácicos) somente 1% a 2% das vezes.
As raízes nervosas (nervos grandes que se irradiam da medula espinal) podem ficar comprimidas e gerar sintomas neurológicos como, por exemplo, alterações motoras ou sensitivas.
A hérnia de disco ocorre com maior freqüência nos homens de meia idade e nos homens mais velhos, especialmente os que se envolvem em atividades físicas extenuantes. Outro fator de risco é qualquer condição congênita que afete o tamanho do canal medular lombar.
Sintomas:
SINTOMAS DA RADICULOPATIA LOMBAR:
SINTOMAS DA RADICULOPATIA CERVICAL:
  • Dor cervical, especialmente na parte posterior ou lateral
  • Dor profunda, perto ou sobre as escápulas do lado afetado
  • Dor irradiada ao ombro, parte superior do braço, antebraço, raramente nas mãos, dedos ou tórax
  • Dor que fica mais intensa ao tossir, fazer esforço ou rir
  • Aumento da dor ao dobrar o pescoço ou ao virar a cabeça para o lado
  • Espasmo dos músculos cervicais
  • Dor mais intensa durante a noite
  • Sensibilidade nos músculos do lado oposto à lesão
Sinais e exames:
O exame físico e uma história clínica de dor podem ser suficientes para que o médico possa diagnosticar este distúrbio. O médico fará um exame neurológico para avaliar os reflexos musculares, a sensibilidade, e a força muscular. Muitas vezes o exame da coluna vertebral revelará uma redução da curvatura normal da coluna na área afetada.
A dor na perna, revelada durante o teste de se levantar a perna estendida, é um diagnóstico da radiculopatia lombar.
Será realizado um "teste de Spurling por compressão do forame" para o diagnóstico da radiculopatia cervical. Esse teste é realizado com a cabeça inclinada para frente e para os lados enquanto se aplica pressão no topo da cabeça. Um aumento da dor ou um entorpecimento durante esse teste normalmente indica a radiculopatia cervical.
EXAMES DIAGNÓSTICOS:
Tratamento:
  • Normalmente se inicia um tratamento conservador, a não ser que o paciente apresente deterioração neurológica. Pode ser que todo tratamento necessário compreenda várias semanas de repouso absoluto, sobre um colchão bem firme, com medicamentos que aliviem as dores e reduzam a inflamação. Também pode ser indicada uma cirurgia para as pessoas que não reajam ao repouso absoluto e aos medicamentos.
MEDICAMENTOS:

  •  AINEs
  • O médico geralmente receita medicamentos do grupo dos antiinflamatórios não-esteróides (AINEs), como o ibuprofeno ou o naproxeno, para reduzir a dor associada com a radiculopatia. Os medicamentos devem ser ingeridos com alimentos para evitar a irritação do estômago. 
  • RELAXANTES MUSCULARES:
  • Os relaxantes musculares como a ciclobenzaprina (Flexeril) ou o carisoprodol (Soma) podem ser recomendados para aliviar o desconforto associado com os espasmos musculares. Porém estes medicamentos podem causar confusão nas pessoas mais idosas.
  •  ANALGÉSICOS:
  • Dependendo da intensidade da dor, podem ser utilizados vários medicamentos analgésicosno período inicial da doença.
CIRURGIA:
  • A cirurgia pode ser indicada para as pessoas que não reajam ao repouso absolutos e aos medicamentos, ou que apresentam sinais de agravamento progressivo dos sintomas, ou que padeçam de uma dor intratável. As opções cirúrgicas incluem a laminectomia, fusão espinal, microdisquectomia e quimionucleólise.
LAMIN ECTOMIA:
  • É um procedimento cirúrgico realizado para remover o disco prolapsado. Esse procedimento é realizado sob anestesia geral. O osso que se curva e engloba a medula espinal (lâmina) e o tecido que está causando a pressão sobre o nervo ou sobre a medula espinal é removido. A hospitalização é de cerca de 7 dias. Você será encorajado a andar no primeiro ou segundo dias após a cirurgia para reduzir o risco de coágulos sangüíneos. A recuperação completa demora cerca de 5 semanas. O trabalho pesado não é recomendado até vários meses após a cirurgia.
  FUSÃO ESPINAL:
  • Uma fusão espinal pode ser necessária se houver instabilidade entre as vértebras. A cirurgia estabiliza (funde) as vértebras com enxertos ósseos ou com varetas metálicas. A região espinal comprometida com maior freqüência é a coluna vertebral baixa (lombar), porém também a região superior (cervical) pode ser afetada. Para a reparação das vértebras lombares, o cirurgião realiza uma incisão diretamente sobre a coluna vertebral (denominado acesso lombar posterior). Para a reparação das vértebras cervicais a incisão é feita na parte frontal ou lateral do pescoço (denominado acesso cervical anterior). O paciente ficará hospitalizado por vários dias após a cirurgia. Um colete para as costas ou um gesso pode ser necessário para imobilizar a coluna vertebral até que fusão das vértebras tenha ocorrido. 
MICRODISQUECTOMIA:
  • É um procedimento usado para extrair os fragmentos do disco intervertebral e seu núcleo.
QUIMIONUCLEOLISE:
  • Consiste na injeção de  enzima quimiopapaina no disco herniado para dissolver a substância gelatinosa prolapsada. Pode ser uma alternativa à laminectomia em certas situações.
DIETA:
  • A constipação é um problema freqüente por causa do repouso absoluto prolongado e da imobilidade, a utilização de medicamentos analgésicos de tipo narcótico, por causa da dor. Esta condição pode melhorar com o aumento do consumo de alimentos ricos em fibra, como por exemplo, as frutas e verduras frescas, grãos integrais e vagens. Certifique-se de ingerir líquidos em quantidades de pelo menos 2 a 3 litros por dia.
REPOUSO ABSOLUTO:
  • Várias semanas de repouso absoluto sobre um colchão firme e medicamentos para aliviar a dor, podem ser o tratamento indicado para a recuperação total. Um aumento gradual progressivo do nível de atividades será recomendado uma vez que a dor aguda esteja sob controle. Siga as recomendações do seu médico com relação aos exercícios físicos e ao nível das suas atividades.
  • Enquanto estiver de repouso absoluto, é muito importante alterar a posição com freqüência e monitorizar as possíveis complicações advindas da imobilidade. Veja também como evitar as complicações da imobilização e prevenir úlceras por decúbito.
APARELHOS ORTOPÉDICOS OU SUPORTES:
  • A utilização de coletes para as costas ou suportes pode ser recomendada inicialmente, após a lesão. Normalmente são usados até que o suporte muscular tenha melhorado com os exercícios. O uso de colete para as costas mostrou reduzir o período de tempo que a pessoa fica na cama. No entanto, pode ser necessário utilizar o aparelho durante até 8 semanas.
  • Um colar cervical macio pode ser recomendado para as pessoas que sofrem de radiculopatia cervical. O colar ajuda a reduzir a dor e os espasmos musculares ao limitar os movimentos do pescoço. No caso dos pacientes com dor e espasmos intensos pode ser necessário o uso de um colar cervical rígido que elimine a carga de peso sobre a coluna cervical.
GELO OU CALOR ÚMIDO: 
  • Algumas pessoas acreditam que as compressas de gelo ou o calor úmido sobre as áreas afetadas podem aliviar um pouco a dor e os espasmos musculares associados com a lesão.
TERAPIA FÍSICA:
  • Inicialmente, após a lesão, você poderá ser encaminhado a um fisioterapeuta para ser tratada com uma “fisioterapia sedativa” que pode incluir a aplicação de compressas quentes, massagem com gelo, rotação do pescoço, exercícios de relaxamento e ocasionalmente uma tração cervical para descomprimir os nervos da coluna.
  • Você também será instruído sobre como realizar os exercícios para fortalecer os músculos do pescoço (para a radiculopatia cervical), e do abdome (radiculopatia lombar). Os exercícios com flexões (dobramento) e alongamentos (estiramentos) podem ser recomendados para aumentar a resistência muscular e o alcance do movimento.
Expectativas (prognóstico):
  • A maioria das pessoas apresenta melhora com o tratamento. Uma pequena porcentagem pode continuar a sofrer de dor nas costas crônica, mesmo após o tratamento. Pode levar vários meses, até um ano ou mais, para reassumir todas as atividades sem sentir dor ou tensão nas costas. Certas ocupações que envolvem levantamento de peso ou esforços que forcem as costas podem necessitar de um ajuste nos afazeres para evitar a lesão recorrente.
Complicações:
Solicitação de assistência médica:
Prevenção:
  • Em algumas pessoas, as práticas seguras durante o trabalho e as atividades físicas, as técnicas adequadas para o levantamento de certos objetos e o controle do peso corporal podem ajudar a prevenir as lesões nas costas.

JN no Ar mostra regiões de Alagoas atingidas por inundações de 2010


A equipe visitou alguns dos 11 acampamentos onde ainda há desabrigados da enchente de junho do ano passado. Segundo números oficiais, 8 mil pessoas continuam vivendo em tendas e barracas improvisadas.

O JN no Ar foi a Alagoas. A equipe do repórter André Luiz Azevedo foi registrar qual é a situação de milhares de vítimas das enchentes do ano passado.
A equipe visitou alguns dos 11 acampamentos onde ainda há desabrigados da enchente de junho do ano passado. Segundo os números oficiais, são, neste momento, 8 mil pessoas que continuam vivendo em tendas e barracas improvisadas nos acampamentos. Até agora, nenhuma casa foi entregue.
A situação nesses acampamentos é muito difícil, praticamente sub-humanas, difíceis, principalmente para crianças. A reportagem foi feita com apoio da afiliada da Rede Globo, a TV Gazeta.
A equipe pousou no Aeroporto de Maceió no início da madrugada e, de manhã cedinho, passou no meio de canaviais em direção ao interior do estado, região mais destruída pelas inundações no ano passado. Quase 70 mil pessoas foram atingidas.
Como era uma operação de emergência, os moradores foram levados para acampamentos. Segundo os números oficiais, há, hoje, ainda 8 mil desabrigados morando em barracas.
No município de Branquinha, a 64 quilômetros de Maceió, a imagem lembra mesmo um campo de refugiados. “Infelizmente, as barracas cederam, as barracas rasgaram, nós solicitamos, recentemente, ao governo do estado a aquisição de novas barracas, nós estamos aguardando o retorno do estado.
Esta semana foi o aniversário de um ano do acampamento, um aniversário só com tristeza, sem nenhuma comemoração. As barracas agora estão praticamente destruídas porque não foram feitas para durar tanto tempo. Estão rasgadas e envelhecidas. Os moradores vão tentando sobreviver como podem.
Como as tendas não aguentaram, muitas famílias levantaram paredes de barro, casas de pau a pique. Foi o que fez Ângela para morar com os cinco filhos. Ela vive em um cômodo: “É aqui onde eu vivo com meus cinco filhos. Aqui me sinto mais segura do que na barraca de lona”, ela conta.

A segurança é mesmo um problema. Fogões foram adaptados dentro das barracas. Já houve incêndios.
A iluminação é precária. Água nas barracas só levando de balde. Só no local, são mais de 500 pessoas vivendo assim. Vanessa também ergueu cômodos improvisados depois que a barraca não resistiu. O marido morreu há três meses. Ela diz que começou com uma pneumonia e acha que foi por causa das condições do acampamento. “Dois quartos, sala, cozinha, um corredor que era largo”, ela lembra.
“Quando vim para cá, imaginava ficar pouco tempo. A gente não sabia de nada. Um ano é muito tempo, a gente não vai aguentar”, avisa outra vítima.
Muitos moradores não aguentaram mais ficar nos acampamentos. E como a casa nova não chegou, voltaram para as antigas, que ficam em áreas de risco. Só em Santana do Mundaú, a prefeitura calcula que já são 200 famílias morando novamente na beira do rio.
“O rio quando enche dá medo. Tem que sair correndo”, avisa uma moradora.
O vice-governador de Alagoas, José Thomaz Nonô, é o coordenador do programa de reconstrução das áreas atingidas. “É uma moradia difícil, desumana, calorenta, insalubre, promíscua porque as barracas são muito próximos umas das outras, e é isso que anima a gente a puxar a orelha de todos os envolvidos no processo”, afirmou.
Estão sendo construídas 17.398 casas para os desabrigados. A promessa do governo do estado é entregar as primeiras mil casas em outubro. “As casas estão atrasadas e a minha tarefa como coordenador é exatamente pressionar todos os envolvidos para que as coisas andem num prazo mais condizente com a gravidade do problema”, declarou José Nonô.

Em outro acampamento, no município de União dos Palmares, as barracas são mais novas. O banheiro coletivo também é novinho. O governo do estado diz que entregou o banheiro pronto para a prefeitura, que alega que ele estaria mal acabado e por isso não quis receber. “As mulheres tomam banho junto com os homens, os homens, junto com as mulheres. As condições são essas”, conta o gari Luís Amaro da Silva.
Em vários acampamentos visitados, o esgoto corre por onde todos passam. “As crianças estão todas com diarreia, cansados. Meus filhos estão com problemas de bronquite porque dormem no chão, quando chove enche de água”, revela a desabrigada Maria Eliege da Silva.
E são 247 crianças circulando só em um dos acampamentos. Como Maísa, de 5 anos, que resume o desejo de todos que estão vivendo no local: “Eu quero minha casa”, ela diz.
A promessa para o acampamento onde Maísa mora é que as primeiras casas sejam entregues agora em outubro. Sobre o banheiro em União dos Palmares, depois que a equipe esteve no local, o prefeito mandou quebrar o cadeado e o banheiro foi aberto finalmente.
*Parece mais com o filme "O dia depois do amanhã" ou qualquer coisa similar, essas e outras são provas da ineficiência do governo que não consegue colocar se quer uma família desalojada em uma simples casa, enquanto isso, o ralo da corrupção mais uma vez tem prioridade. Isso sem falar na tragédia da Região serrana.
Parabéns a equipe do Jornal Nacional, temos que unir forças para combater essa vergonha Brasileira chamada corrupção e o descaso com a vida do ser humano. Nós pagamos muito caro para ter direito a um espaço neste País. Nessa hora, até a justiça vira as costas para o ser humano.
" AONDE ESTA OS DIREITOS HUMANOS TÃO FALADO PARA OS ASSASSINOS? "

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Sinto vergonha de mim.


Muito interessante e muita coragem.
Dados do autor no vídeo.

Aposentados do INSS sem reajuste real em 2012


As 8,7 milhões de aposentados e pensionistas do INSS que ganham acima do mínimo (R$ 545) vão ficar sem a garantia de aumento real em 2012. A presidenta Dilma Rousseff vetou artigo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que garantia recursos para dar reajustes superiores aos benefícios. O governo derrubou a emenda do senador Paulo Paim (PT-RS), aprovada em julho, que previa a destinação de verbas para corrigir aposentadorias e pensões com aumento além da inflação.

No veto, o governo argumenta que é impossível prever recursos se os percentuais dos reajustes ainda não estão definidos. O acerto do percentual deverá ser feito por meio de negociações com as centrais sindicais e representares dos aposentados.

“Não há como dimensionar previamente o montante de recursos a serem incluídos no PLOA-2012 (Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2012), conforme determina o caput do Artigo 48, uma vez que, até o seu envio, a política em questão poderá ainda não ter sido definida”, informou a Casa Civil, na mensagem de justificativa dos vetos. Os vetos a esta emenda e a outras 31, além da sanção da LDO, foram publicados ontem no Diário Oficial.
“Não entendi a razão do veto. Foi insensibilidade política do governo. Os aposentados só têm uma saída: fazer uma enorme mobilização para pressionar o governo e arrancar um reajuste acima da inflação”, ressaltou Paulo Paim.
A pensionista Ruth da Costa, 70 anos, não esperava essa atitude do governo. “Deveria ter mais respeito com com os idosos. Os benefícios estão baixos e gastamos muito nessa fase da vida, principalmente com remédios”, reclama.
Surpresa e indignação dos idosos
“Vamos colocar os ‘caras-enrugadas’ na rua para voltar a pressionar o Congresso Nacional”. Foi como reagiu, em tom de ameaça e indignação, o presidente da Confederação Brasileira de Aposentados (Cobap), Warley Gonçalles, ao veto do governo ao aumento real para aposentados e pensionista do INSS que recebem mais que o mínimo.
“Estamos em negociação constante com o governo sobre outros temos e agora a presidenta Dilma sai com essa? Vamos mobilizar os aposentados e tentar ganhar o apoio das centrais para fortalecer nossa luta. Essa decisão nos pegou de surpresa”, afirma.
Mais tempo de contribuição

Homens e mulheres terão que trabalhar mais sete anos para poder se aposentar. A Previdência e o Ministério da Fazenda estariam estudando mudanças na aposentadoria do INSS. A principal mexida seria o tempo mínimo de contribuição para requerer o benefício que passaria de 35 anos para 42 anos (homens) e de 30 para 37 anos (mulheres). Não haveria mínima.
O governo avalia uma forma alternativa para cálculo da aposentadoria a fim de substituir o fator previdenciário.
Outra proposta, que seria transitória, é uma formula que soma idade com tempo de contribuição: 85 para mulheres e 95 para os homens.

""Como diz o amigo Boris, isso é uma vergonha, não acredito que a Presidenta vai fazer isso com seus eleitores, seria muita incoerência por parte da nossa Presidenta praticar um ato tão infame, permitindo que  os maltratados e sofrida classe que deu seu sangue pra o crescimento deste País pague esse preço tão alto.
Enquanto isso, milhões de Reais são desviados do cofres públicos e ninguém paga pelo crime. Resta tirar dos aposentados para cobrir o rombo pela ineficiência do Estado em não saber administrar o que povo paga em impostos.
Sebastião G. Vieira ""

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