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quinta-feira, 30 de junho de 2011

“PAI, COMEÇA O COMEÇO!”


Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: - “pai, começa o começo!”. O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.
Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar o começo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas “tangerinas” são outras. Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis......Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para “começar o começo” era o que me dava a certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta. O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus:“Pai, começa o começo!”. Ele não só “começará o começo”, mas resolverá toda a situação para você.Não sei que tipo de dificuldade eu e você estamos enfrentando ou encontraremos pela frente neste ano. Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: “Pai, começa o começo!”.

Enviado por Altair Gonçalves Vieira, meu querido irmão, um grande abraço.
Lindo demais.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

PERÍCIA MÉDICA NO PRÓPRIO PACIENTE: IMPEDIMENTO ÉTICO E LEGAL


Quirino Cordeiro (1)
Hilda Clotilde Penteado Morana (2)
(1) Psiquiatra Forense; Professor Assistente do Departamento de Psiquiatria
e Psicologia Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo;
Diretor Técnico do Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental de Franco da Rocha do
Complexo Hospitalar do Juquery / Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
(2) Psiquiatra Forense; Doutora em Psiquiatria Forense pela USP. Perita do Instituto
de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo

            Na edição de dezembro de 2010, a Revista Medicina do Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou matéria sobre o parecer aprovado pelo egrégio Conselho em outubro daquele ano, que entendeu que comete infração ética o médico que, no exercício da função de perito, realiza perícia em seu próprio paciente, mesmo que seja o único profissional da região.
A consulta ao CFM foi perpetrada pela Comissão de Ética Médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) da Gerência de Campo Grande/MS. A consulente apresentou tal questão, argumentando que “é fato comum e vivenciado por vários médicos do interior do Estado do Mato Grosso do Sul, em demandas previdenciárias ou judiciais, por serem os únicos médicos existentes nas localidades, se verem, por força das circunstâncias, atuando como peritos do seu próprio paciente”.
O conselheiro Dr. Renato Moreira Fonseca, relator do parecer (Parecer CFM 41/10), declarou à Revista Medicina que, em se encontrando em tal situação “deve o médico, de imediato, dentro da forma da lei, declinar competência do encargo, sob pena de prejudicar a relação médico-paciente, absolutamente necessária para o bom relacionamento com o enfermo e a comunidade”. Para ele, caberia ao Estado arcar com o deslocamento de outro profissional para que não se estabeleça conflito de interesses na realização do exame médico pericial.
O novo Código de Ética Médica (CEM), que passou a vigor a partir de 13/04/2010, estabelece as normas de funcionamento do exame médico pericial, no que tange aos impedimentos de atuação por parte do perito. O novo CEM veda ao médico, de acordo com seu Artigo 93 “ ser perito ou auditor do próprio paciente, de pessoa de sua família ou de qualquer outra com a qual tenha relações capazes de influir em seu trabalho ou de empresa em que atue ou tenha atuado.” Ademais, o CEM, em seu Artigo 98, também proíbe o médico de “deixar de atuar com absoluta isenção quando designado para servir como perito ou como auditor, bem como ultrapassar os limites de suas atribuições e de sua competência”, sendo que a realização de perícia em seu próprio paciente poderia macular a isenção, que é condição sine qua non para a condução do exame pericial. Vale aqui ressaltar que o CEM não apresenta qualquer tipo de exceção ao impedimento para a prática pericial em indivíduos que o perito acompanha enquanto médico assistente.
O CFM já havia anteriormente também se manifestado sobre o presente tema, sempre no mesmo sentido, qual seja, vedando ao médico assistente a possibilidade de exercer o papel de perito em seu próprio paciente. Em 2006, atendendo à consulta realizada pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, e sob a lavra do conselheiro federal Dr. José Hiran da Silva Gallo, o CFM (Parecer CFM n° 18/06) manifestou-se como se segue: “ a proibição insculpida no dispositivo deontológico acima transcrito está plenamente justificada por um dos mais relevantes institutos, o da suspeição do perito, que não é apenas uma exigência por insinuação dos interessados, mas em favor da própria isenção da atividade. Constitui também, sem sombra de dúvidas, uma proteção moral do perito, na insuspeição do seu trabalho e consolidação do ideal de justiça. Observe-se o fato de que a vedação acima é ilimitada, ou seja, não importa para qual entidade o médico exerça sua atividade pericial ou assistencial, quer pública ou privada, está eticamente proibido de exercer simultaneamente as duas sobre o mesmo paciente”. Além disso, tal questão também fora analisada pelo CFM no Processo-Consulta n° 24/96, da lavra do conselheiro Dr. Cláudio B. S. Franzen. O CFM manifestou-se, então, do seguinte modo sobre o tema: “ o médico não pode ser perito de paciente para quem presta atendimento como médico-assistente, mesmo que o faça em entidade pública. Um dos pilares da ética médica é a relação médico/paciente, na qual é fundamental a confiança mútua. Do médico, acreditando nas informações fornecidas pelo paciente; do paciente, assegurando-se de que a conduta do médico está revestida da mais honesta intenção de curar sua doença ou pelo menos minorar seu sofrimento. Nesta relação não pode, de maneira nenhuma, haver interposição de qualquer outro interesse, sob pena de se macular a confiança mútua, absolutamente necessária para uma salutar relação médico/paciente (...). Como se verifica, o legislador ético - entendendo que a relação médico/paciente poderia influir na decisão do médico, quando na função de perito - de pronto vedou essa dualidade de funções”.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), ao analisar tal tema na esfera da saúde ocupacional, emitiu as resoluções que seguem a seguir. A Resolução 76/96 do CREMESP, em seu Artigo 14, estabelece que “o médico de empresa, o médico responsável por qualquer Programa de Controle de Saúde Ocupacional de Empresa e o médico participante do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho, não podem ser peritos judiciais, securitários ou previdenciários, ou assistentes-técnicos da empresa, em casos que envolvam a firma contratante e/ou seus assistidos (atuais ou passados)”. Na Resolução CREMESP 126/05, o Conselho estabeleceu o que segue: “Artigo 2°: as causas de impedimentos e suspeição aplicáveis aos auxiliares da Justiça se aplicam plenamente aos peritos médicos; § 1° - É vedado ao médico do trabalho de empresa/instituição atuar como perito ou assistente técnico em processo judicial ou procedimento administrativo envolvendo empregado/funcionário ou ex-empregado/funcionário da mesma empresa; § 2° - É vedado ao médico, qualquer que seja a especialidade, atuar como perito em face de servidores da mesma instituição e mesmo local de trabalho, exceto se compuser corpo de peritos exclusivos para esta função ou na função de assistente técnico; § 3° - Constitui infração ética expressa no art. 120 do Código de Ética Médica, Resolução CFM n° 1.246/88, o médico ser perito ou assistente técnico em processo judicial ou procedimento administrativo, envolvendo seu paciente ou ex-paciente”. Em 2006, o CFM também se manifestou sobre a questão no Artigo 12 da Resolução CFM 1.810/06, reiterando o impedimento da participação de médicos que atuam em atividades assistenciais de trabalhadores em empresas como peritos em ações que envolvam a “firma contratante e/ou seus assistidos” (por ordem judicial este Artigo, no entanto, não se aplica aos médicos integrantes dos quadros das empresas COPEL, FUNASA, TRANSPETRO e CODESA). Sendo assim, o impedimento para participação de médicos assistentes em atividade pericial (como perito oficial ou mesmo como assistente técnico) também alcança aqueles profissionais que prestam serviços assistenciais a trabalhadores de empresas, em processos dos quais os mesmos sejam partes.
No entanto, o impedimento do médico assistente em fazer perícia em seu próprio paciente não está circunscrito apenas à esfera ético-deontológica, mas também encontra respaldo nas áreas cível e criminal.
Está previsto no Código do Processo Civil, em seu Artigo 423, que “ o perito pode escusar-se (Artigo 146), ou ser recusado por impedimento ou suspeição (Artigo 138, III); ao aceitar a escusa ou julgar procedente a impugnação, o juiz nomeará novo perito ”. Por seu turno, o Código do Processo Penal prevê que “é extensivo aos peritos, no que Ihes for aplicável, o disposto sobre suspeição dos juízes” (Artigo 280). Assim, as partes de um processo podem também argüir de suspeição os peritos (Artigo 95). O Artigo 105 regulamenta o impedimento dos peritos do seguinte modo: “as partes poderão também argüir de suspeitos os peritos, os intérpretes e os serventuários ou funcionários de justiça, decidindo o juiz de plano e sem recurso, à vista da matéria alegada e prova imediata”. No Artigo 112, o Código do Processo Penal também estabelece que “os peritos ou intérpretes abster-se-ão de servir no processo, quando houver incompatibilidade ou impedimento legal, que declararão nos autos. Se não se der a abstenção, a incompatibilidade ou impedimento poderá ser argüido pelas partes, seguindo-se o processo estabelecido para a exceção de suspeição”.
            Além do exposto acima, o médico também tem a responsabilidade de cumprir os termos do Artigo 14 do CEM, que determina ser vedado ao médico “praticar ou indicar atos médicos desnecessários ou proibidos pela legislação vigente no País”, o que o impede de exercer o papel de perito em seu próprio paciente, devendo declarar impedimento para atuar no caso.
Ainda, ao fazer cumprir as determinações legais, bem como as determinações emanadas pelos Conselhos Regionais de Medicina e pelo CFM, com os poderes conferidos pela legislação, em especial a Lei n° 3.268/57 e o Decreto n° 44.045/58, “cabe ao médico zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Medicina, bem como pelo prestígio e bom conceito da profissão”. Assim sendo, de acordo com o último parecer do CFM sobre o tema (Parecer CFM 41/10), o médico deve se declarar impedido de fazer perícia em seu próprio paciente, ainda que o médico seja o único da cidade. Esta demanda deve ser solucionada pelo Estado, e não pelo cidadão titulado como médico, como se manifestou o CFM em tal parecer.
O Parecer CFM 41/10 declara ainda que o “médico, na condição de perito, está investido em função relevante no cumprimento do princípio do interesse público. Suas conclusões são subsídios técnicos para colaborar com decisões de mérito no âmbito administrativo ou judicial. Assim sendo, este agente, o perito, deve declinar de sua competência quando verificar que seu ato pode ser colocado em suspeição, por motivo de impedimento de qualquer ordem. A medicina traz em seu corolário, desde os primórdios, o caráter de profissão liberal, o que lhe outorga o direito à autonomia. Contudo, mesmo que a profissão médica esteja sujeita aos modelos socioeconômicos contemporâneos, com o médico transformado em assalariado ou servidor público, ainda assim a profissão não perdeu esta prerrogativa”.
Ademais, o Parecer CFM 41/10 ainda chama a atenção para o fato de a Constituição Federal, em seu Artigo 5º, inciso XIII, estabelecer que “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”.
Assim sendo, o médico deve declarar, dentro da forma da lei, impedimento ético e legal, sempre que for chamado a realizar perícia médica em seu próprio paciente, declinando da competência de cumprir tal papel, fato que preservará imaculada sua relação com seu paciente, bem como não trará suspeição à sua prática profissional pericial, que é fundamental para a plena realização da Justiça em nossa sociedade.

Fonte: http://www.polbr.med.br/ano11/for0411.php


Abril de 2011 - Vol.16 - Nº 4


Psiquiatria Forense

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Carta aberta de apoio aos Bombeiros do Rio de janeiro.


Ver policiais militares em que ganham pouco mais de 800 reais em confronto com Bombeiros que lutam para ter um salário digno, compatível com sua importância dentro da sociedade enquanto homens de terno e gravata que recebem salários superiores a 16 mil reais e manipulam em prol de seus interesses políticos uma massa pouco crítica que assiste calada esta atrocidade é como assistir um circo dos horrores.
Então, as autoridades, que tem consciência PLENA de que “protestos pacíficos” não tem consequências reais nenhuma, em SUMA, não resolvem NADA, decidem taxar qualquer ato contundente de VANDALISMO. Conscientes do impacto moral que se infiltra numa sociedade passiva como a nossa, rapidamente eles subvertem a seu favor e com o apoio de setores da imprensa, que vale lembrar: PERTENCE A MUITOS DESSES MESMOS POLÍTICOS OU TEM INTERESSES PARTIDÁRIOS ENVOLVIDOS e plantam no cidadão de senso médio comum a idéia de que não é com atos Radicais que as coisas mudarão
Não mesmo?
Como é que se muda então? Se no diálogo quase inexistente só se postergam as decisões, só adiam as conclusões e vão empurrando com a barriga toda e qualquer modificação estrutural que represente algo de fato importante para nossa população. Vamos continuar batendo papinho com essa gente que se elege para garantir seus altos salários, centenas de regalias e um comportamento corporativista que privilegia apenas os ganhos de quem colaborou com suas campanhas investindo dinheiro pesado em troca de apoio quando necessitam de alguns desses “favores” obscuros.
O dialogo de fato é o primeiro passo. Há que se ter paciência, negociar, tentar de todas as formas evitar Ações que possam causar danos ao “Patrimônio Público”, mas uma vez que todas as tentativas fracassaram, tem que se partir para o confronto direto sim. Partir para as invasões de instituições públicas, quartéis, Motins, evitar que o cidadão comum seja prejudicado com o fechamento de vias públicas, mas em último caso, todos nós temos uma parcela de responsabilidade com relação as decisões políticas que são tomadas então, em contra-partida, se não participamos ativamente percebendo que estes trabalhadores são de fundamental importância para o bom funcionamento dos serviços públicos dessa cidade, seremos atingidos de lambuja em engarrafamentos ou transtornos maiores.
Sinto muito lhes escrever isso amigos, mas não há mudanças sem confrontos. Não há transformações legítimas sem o uso eventual da força e isso fica bem claro para quem conhece um pouco da história das revoluções no mundo. Não me sinto com este texto fazendo apologia a violência, mas sim compreendendo que a Ação, nesse caso, dos Bombeiros cariocas é legítima e que se nós, sociedade, aceitarmos os desaforos do Governador e seus asseclas, calados então significa que nós concordamos com suas colocações e decisões. Acho sinceramente que ninguém aqui concorda com o fato de que um Bombeiro, ou um policial se enfrente para defender ORDENS de um grupo privilegiado pelo poder que joga uns contra os outros para defender seus próprios interesses.
Estamos falando de dignidade, de respeito, da valorização de profissionais de extrema importância, assim como os demais que são ignorados, ridicularizados e tratados sem o devido valor.
Vandalismo para mim é roubar dinheiro de merenda. É usar funcionários fantasmas, é desviar verbas públicas que deveriam ser investidas em infra-estrutura para o estado, melhoria nas escolas, hospitais. Vandalismo para mim é a conivência do judiciário com a impunidade que garante esses sangue sugas, lotados de processos por todos os tipos de crimes circulando livremente nas casas legislativas. Vandalismo a meu ver é receber altos salários, circular em carro blindado, ter seguranças particulares para defender a si mesmo e a sua família sendo pagos com o nosso dinheiro e não fazer absolutamente nada para mudar o quadro atual do lugar em que vivemos.
É muito confortável na situação de um prefeito ou de um Governador, taxar de vândalos, homens que estão lutando por aumentos de salários há tempos e que por fim, decidem demonstrar sua insatisfação com um ato de protesto LEGÍTIMO, e do alto de seus apartamentos, tranqüilos com vossas panças cheias de comida e com todas as garantias para seus filhos e suas famílias terem uma vida confortável incompatível com a da maioria do povo brasileiro.
O que fariam nossos queridos representantes se por ventura retirássemos boa parte de suas verbas excessivas e diminuíssemos os gastos altíssimos com vossos mandatos, transferindo parte desse dinheiro para melhorar as condições de trabalho de Professores, Policiais, Bombeiros, médicos?
Por que os senhores, VEREADORES, DEPUTADOS, SENADORES, GOVERNADORES, PREFEITOS, não abrem mão se seus altos salários e todos os privilégios que NÓS sustentamos e dividem os custos para que possamos oferecer melhores salários aos nossos trabalhadores?
Vandalismo é aumentar o próprio salário. Vandalismo é se trancar num gabinete com ar condicionado, uma secretária gostosa que vai dar uma mamadinha quando ninguém estiver lhes assistindo e falar no telefone negociando bravatas com empreiteiros, traficantes e todo tipo de vagabundo que se alimenta do nossos impostos, enquanto os serviços públicos estão em péssimas condições.
E nós? Sociedade, vamos apoiar os Bombeiros, ( que é o foco nesse momento )  ou vamos virar as costas, como se não tivéssemos nada a ver com isso, tendo em vista que não é dos nossos salários que estão tratando.
Lembrem-se disso quando precisarem de um resgate, de uma ajuda, de algum serviço que coloque a vida desses homens em risco para salvar nossas vidas.
Esse papo de que vai onerar os cofres públicos é BALELA, nós pagamos altos impostos, taxas, uma série de cobranças que colocam nosso país entre um dos que mais dão dinheiro para o governo. Se o ralo da corrupção não fosse tão amplo e tão resguardado pela impunidade, poderíamos ser uma Suíça.
Enfim.
Vândalo é quem aceita essa opressão calados
Vamos para as ruas, vamos apoiar os bombeiros que foram detidos, vamos mostrar que nós nos preocupamos com o coletivo e por fim comprovar que com mobilizações coletivas de grande proporções, os verdadeiros vândalos acabam recuando, pois no fim, eles só querem seus votos.
   
PRA CIMA DELES BOMBEIROS DO RIO DE JANEIRO.

Resistam!!!!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

“RENOVA-TE, RENOVAÇÃO, DE JOELHOS!”

Carta Aberta aos participantes da Renovação Carismática Católica
Sorocaba, 16 de setembro de 2004
Aos caríssimos e amados irmãos e irmãs, líderes, amigos, Coordenadores, Conselheiros, servos, enfim, da Renovação Carismática Católica do Brasil.
“Hoje, uma nova era está se desenvolvendo diante de vós: aquela da maturidade eclesial. Isto não significa que todos os problemas tenham sido resolvidos. Na verdade, é um caminho a percorrer. A Igreja espera de vós os frutos maduros de comunhão e comprometimento”.
(João Paulo II, aos Movimentos Eclesiais e
Novas Comunidades, no Pentecostes de 1998)
Cientes da responsabilidade que toca a cada um de nós – especialmente enquanto liderança – na busca efetiva dos caminhos que nos podem conduzir a esta almejada maturidade, prosseguimos com renovado empenho em escutar e obedecer à palavra do Senhor, que nos exorta: “Levanta-te, Brasil, de joelhos!”.
Como sabem, o tempo de meu mandato recebido para estar na Presidência do Conselho Nacional da RCC findar-se-á em dezembro próximo (2004). Fui eleito inicialmente para um período inicial de 2 anos, terminado o qual eu poderia –, se o Conselho assim o entendesse –, ser reconduzido ao cargo por um adicional período de mais 2 anos. Porém, durante o próprio processo de eleição, por sugestão de Dom Alberto Taveira, o Conselho houve por bem já conceder-me de imediato um período de 4 anos – tanto para evitar o desgaste de um processo de reeleição, como por considerar que, dada a então presente situação, seria necessário mesmo um período maior do que o de 2 anos para se reorganizar tudo aquilo que almejávamos.
E, por fim, o Conselho Nacional concordou ainda em conceder-me mais 8 meses, fazendo com que os mandatos expirassem sempre em dezembro (e não em abril, como vinha acontecendo), coincidindo assim com o fechamento do ano civil (o que é melhor do ponto de vista contábil e de planejamento das atividades).
Em 2003, um grupo de Conselheiros sugeriu uma revisão dos Estatutos, e na reunião foi aprovada a possibilidade (não existente) de se poder, de novo, submeter o meu nome para concorrer às eleições por mais um período de 4 anos.
Alguns amigos do Conselho – e outros, de experiência na RCC do Brasil – tem me sugerido que, talvez fosse interessante eu aceitar concorrer novamente, pois que com isso – segundo eles – se poderia concluir – ou organizar mais concretamente – alguns projetos que foram inspirados durante a minha gestão.
Agradeço imensamente o carinho e a confiança em mim depositada da parte desses irmãos, mas acredito piamente que, se formos fiéis ao Senhor – permanecendo em escuta, clamando em oração, e deixando-nos realmente conduzir pelas inspirações do Espírito no lugar de nossas pretensões humanas à margem de Sua luz, Deus dará à RCC do Brasil, nestas eleições, a pessoa que Ele já tem em Seu coração, e que por certo estará capacitado a fazer o que eu poderia fazer, e – além disso – muito mais! É possível um novo ânimo, uma nova e atualizada visão, um novo ritmo conforme o compasso que o Senhor tem reservado prá nos nesses tempos de nossa peregrinação eclesial.
Assim, pois, é que reafirmo: não sou candidato. Muitos não crêem nisso, mas, é verdade: não sou candidato. Já quando da aprovação dessa possibilidade, em 2003, eu dizia aos 7 membros do Conselho que tinham votado contra: “Não se preocupem. Primeiro, porque a decisão será sempre do Conselho (não se trata de um artifício para se “perpetuar no cargo”);e segundo, porque é necessário que eu queira ser candidato...”.
Pois bem: não o sou!... Permitamos ao Espírito Santo trabalhar de fato em nossos corações. Abramos mão de nossas posições pré-concebidas (em relação a mim, inclusive – ainda que positivamente), e tenhamos presente esta realidade: a obra é do Senhor; se não atrapalharmos, o Senhor cuidará dela, e nos dará a pessoa segundo o Seu coração. E se assim o for, ganharemos todos. Não haverá “perdedores”, derrotados...
Tenho alguns “privilégios”: permanecerei como membro do Conselho Internacional da RCC (ICCRS) por um período que poderá se estender por até mais 6 anos (depende daquele Conselho), e por conta disso continuo como membro do CONCCLAT – nosso Conselho Latino-Americano – por quanto tempo estiver no ICCRS, onde faço parte do Comitê Executivo.
No Brasil, como ex-presidente, continuarei participando do Conselho Deliberativo por mais 4 anos, onde pretendo –, como o fui antes de ser Presidente –, continuar servindo a Renovação Carismática de maneira ativa e comprometida, tanto nessas instâncias, como também em meu Grupo de Oração ou onde quer que eu seja chamado ou enviado.
Por conta disso, gostaria de aproveitar a ocasião e partilhar com todos na Renovação Carismática alguns sentimentos que trago em meu coração com relação à caminhada do Movimento conforme pude acompanhar nos últimos anos, e sugerir alguns direcionamentos que talvez possam nos ajudar a adentrar neste processo de almejada maturidade eclesial.
1. Compromisso – De vez em quando alguém me pergunta: “Como vai a Renovação Carismática pelo Brasil?”. Respondo: “Existe de tudo um pouco”. E é fato. Há realidades que são verdadeiros motivos de alegria para o meu coração de coordenador, com a liderança comprometida e empenhada em fazer acontecer a graça de Pentecostes. Líderes e coordenadores que procuram caminhar em plena sintonia com as diretrizes emanadas tanto do Conselho Nacional com das outras instâncias de coordenação. Líderes que buscam acolher e repassar para o seu povo as diretrizes referentes à formação, aos projetos discernidos pelo Conselho. Não só criam, mas apóiam verdadeiramente seus ministérios, facilitando-lhes a participação em eventos que lhes dizem respeito e cuidam para que esses eventos de formação sejam reproduzidos a nível de sua realidade de coordenação, garantindo assim a concreta vivência da dinâmica carismática, bem como a comunhão e a unidade de expressão da Renovação Carismática. Também é verdade, porém, que em todos os níveis, deparamos-nos com muitos que na realidade praticam uma espécie de “renovação particular”. Entendem o “movimento não uniforme” – dos Estatutos internacionais –como uma “licença para fazer as coisas do jeito que eu bem entendo”. Não acolhem os direcionamentos – exceto naquilo que lhes interessa –, não os repassam para os seus liderados, e agem como se não estivéssemos ligados eclesialmente por laços de coordenações colegiadas, representativas. Parecem se considerar apenas “beneficiários” da graça, e não, também, co-responsáveis de seu estabelecimento e difusão. Não se empenham nas iniciativas que visam viabilizar e dar sustentação aos projetos da Renovação (por exemplo, 55% das Dioceses, há anos, não pagam ao Escritório Nacional a contribuição (estatutária) que lhes é de dever; a Revista Renovação, orgão oficial do Movimento, com encarte exclusivo para a formação e enriquecimento dos Grupos de Oração (e cujo custo sai a R$2,00 por mês), não tem mais que 3.000 assinaturas em todo o Brasil). Coordenadores que foram eleitos para representar o seu povo junto ao Conselho, e o Conselho junto a seu povo, e não fazem nem uma coisa e nem outra. Boicotam as informações. Não demonstram interesse (quando não dificultam) em que seu povo se inteire das diretrizes do(s) Conselho(s). Não fazem, e não deixam que façam. E quando fazem, fazem-no com aquela visão de que, “aqui mando eu, e faço como acredito ser o melhor para a nossa realidade”. Sem falar nos que colocam “na boca” do Conselho coisas que nunca o Conselho o determinou, ou sequer sugeriu.
E encontramos, assim, realidades ditas carismáticas totalmente alheias à identidade do Movimento, gerando muitas vezes conflitos desnecessários com o clero local, com a hierarquia, e induzindo o povo a uma prática carismática que não tem legitimidade e nem articulação. Pergunto: você sabe se o coordenador eleito pelo seu Conselho tem participado das reuniões do Conselho para o qual ele foi eleito? Ele tem se inteirado das diretrizes desse Conselho e repassado as informações para o Conselho que o elegeu? Tem acompanhado os direcionamentos de formação e de atividades? Tem atuado em comunhão com outras instâncias de coordenação?
Do Conselho Nacional, por exemplo, alguns membros – eleitos pelos diocesanos de seu estado – passam mais de ano sem aparecer nas reuniões (são só 2 por ano; de 5, faltam 3, por exemplo), havendo mesmo gente que já vai terminar seu mandato, e até hoje só participou de uma reunião. (Consulte-nos por e-mail, se quiser saber do seu).
Alguém poderia dizer: talvez essa pessoa não tenha condições financeiras de viajar, de ausentar-se de sua casa... Acontece que essas pessoas estão sempre presentes em outros eventos de nível nacional e até regionais (e, creiam: até internacionais), porque tais eventos dizem respeito ao ministério pessoal que elas escolheram para si.
Não temos nada contra a participação delas em outros eventos. Apenas ressaltamos que se elas não iam poder representar seus Conselhos, que não tivessem assumido. E o nosso Regimento diz, em seu Art. 11º:
A participação nas reuniões, de forma completa, constitui, para os Conselheiros, dever decorrente da natureza dos seus cargos, e para os assessores e consultores, constitui compromisso inescusável, salvo motivo de força maior, sempre que forem convocados.
2. Critérios – Parece que “a culpa” por esta situação de lideranças descomprometidas com os objetivos da RCC é um pouco de nós todos.
Que critérios temos observado na escolha de nossas coordenações? Temos nos colocado à escuta do Senhor para tal? Levamos em conta o chamado de Deus – a vocação –, ou guiamo-nos apenas por critérios humanos? Os eleitos são frutos de um acurado discernimento e oração, ou foram eleitos por: a) articulações? b) por ter melhor condição financeira? c) porque “não havia outro” que assumisse? d) porque era “a vez” da “minha turma”? Por estar mais disponível? e) porque era o que tinha mais tempo de caminhada?
E por que me candidatar a cargos de coordenação? a) porque o Senhor “me falou” (mas não falou para os demais)? b) porque creio que com a coordenação irei auferir vantagens pessoais? c) porque tenho futuras pretensões políticas? d) porque recebi o apoio do “político de plantão” que quer, no futuro, instrumentalizar o apoio da RCC à sua própria candidatura (ou inibir a de outras)?
Neste particular, a tentativa de manipulação política da RCC tem gerado dores e divisão. Transpõem-se para dentro do Movimento os métodos de articulação (e aliciamento) comuns às disputas políticas, relegando-se a segundo plano a vontade de Deus.
Queremos, sem dúvida alguma, apoiar e ter representantes nossos em todas as esferas da lide política. Só não podemos permitir que este relacionamento interfira negativamente em nossos propósitos, desviando nossos olhares do rumo para onde o Senhor aponta, para “costurar” caminhos que atendem à pretensão de quem queira se servir de Renovação para realizar seus projetos pessoais, instrumentalizando o Movimento e fazendo dele mero trampolim. Não se pode permitir que interesses e manobras de cunho político determinem o ritmo, a ação, e – através de coordenações eleitas por articulação – os direcionamentos da Renovação Carismática. A história aponta para os resultados deploráveis que resultam de alianças feitas sem discernimento entre poder espiritual e poder político (haja vistas a resistência de nosso povo em “misturar” fé com política).
Vejam, irmãos e irmãs, que os critérios humanos, o bom senso, logicamente também são úteis no processo de discernimento (tempo de caminhada, experiência anterior em algum tipo de coordenação, afinidade ministerial, disponibilidade, etc.). Mas eles devem somar-se ao discernimento, e nunca ser o seu fator determinante. Capacidade organizacional não é o mesmo que revestimento pela unção; e cultura, de per si, não se identifica com visão profética. É preciso levar em conta o carisma para a coisa, o chamado divino, a unção. Fora disso, bem sabemos o que acontece, e, a realidade viva está aí para quem quiser fazer a devida leitura. “São por demais conhecidos os resultados desastrosos, quando não calamitosos, do trabalho de pessoas que se engajam em atividades da Igreja, sem ter recebido de Deus os dons necessários para tal. Mero ativismo não é o mesmo que a atuação carismática” (Arnold Bittlinger, Dons e Ministérios, Edições Paulinas).
O Senhor capacita os escolhidos, sim. Desde que Ele tenha sido “ouvido” nesta escolha.
É exatamente porque “Ele capacita os escolhidos” que os critérios humanos não devem ser a razão principal de nossa escolha. Quando é Deus que chama, ainda que o chamado não reúna – aos olhos dos homens – condições para o trabalho, Ele capacita.
Notem que, a correção da situação de “equívoco carismático” com que nos deparamos em muitas realidades, só depende de nós... Depende de nós permitir que a vontade de Deus se sobreponha à dos homens. Depende de nós devolver ao operar do Espírito a condução das coisas que lhe dizem respeito. Ou permanecer “fazendo de conta” que somos “guiados por Ele”, e vivendo na “periferia” da graça carismática...
3. Purificação – Deus tem nos falado de muitas e diferentes maneiras a respeito de um eminente reavivamento na Renovação Carismática. Tem dado sinais de que “a Renovação está grávida de renovação”. Está falando – pelo papa, pela Igreja, pelo povo, pelos fatos – que estamos envoltos em um processo privilegiado – de feridas abertas, de dores, de decepções, de desvios, de barreiras, de crises... mas de maturidade, de redirecionamento, de volta ao primeiro amor, de um novo despertar... de coragem profética! Sim, coragem profética de deixarmos que coloquem o dedo em nossas feridas, e desinstalem-nos de nosso comodismo espiritual, de nossa dependência à carismaticidade meramente emotiva, de nossas justificativas quanto às divisões dentro da grande graça carismática, e até mesmo que nos chamem a uma maior consciência a respeito de nossa responsabilidade quanto a uma crescente banalização da prática de alguns carismas...
Uma das características de todo reavivamento é a purificação. Todo despertar espiritual é sempre precedido de uma “via purgativa”, dolorosa. Daí a necessária coragem profética para se deixar mexer naquilo que está a “embolorar-se”, a cheirar mal, ou a crescer de forma aberradora. Pois falar dessas coisas não nos torna populares, não nos torna “aceitos”, e nem nos granjeia a aprovação das pessoas...
Amar a todos os que estão equivocadamente em serviços nos quais lhes falta a unção, sim. Sem, porém, compactuar com o erro, permitindo, por comodismo ou covardia, que o povo de Deus se veja privado das bênçãos espirituais que Ele nos tem reservado para estes tempos. Ter, cada um de nós, coragem de romper com os erros – nossos, ou de outros –, e permitir que o Senhor assuma em todas as nossas atividades o Senhorio que tanto anunciamos ser dele. Que o Senhor não nos permita de continuar caindo na tentação de usurpar-lhe o senhorio sobre as coisas que lhe são de direito! Poderemos enganar a muitos, mas não ao Senhor. E que terrível deverá ser o final de quem trapaceou com o Senhor em questões de senhorio...
4. De joelhos – Uma outra característica dos reavivamentos é que eles são sempre precedidos de um grande movimento de oração. Pessoas (Charles Parham e Inês Ozman, em 1901) equipes (os dirigentes de Cursilho, em agosto de 1966), grupos (reunidos em Pittisburgh e South Bend, nos E.U.A.), e... os próprios apóstolos (quer na descrição de Lucas (At 2) ou de João (Jo 20),) manifestavam na oração sua sede (Jo 7, 37), seu profundo anseio pelas coisas de Deus, quando foram visitadas de forma especial pelo operar do Espírito.
A oração abre a porta para o derramamento do Espírito Santo. Quando há uma fé expectante, um ardente desejo de Sua presença manifestada em um povo de oração, o Espírito Santo quebra as barreiras, desfaz as resistências, pois nada é demasiadamente difícil para Ele. E se derrama, se doa em profusão, se manifesta em abundância.
Nas origens, fomos sempre identificados como um povo que só sabia rezar. Alguém já disse: e se perceberem que nem rezando direito estamos mais?
Há pessoas e grupos em fervorosa e carismática vida de oração, sim. Mas ela deixou de ser a base constante e inconfundível de nossa espiritualidade – como um todo –, e em muitas e muitas realidades já não se identifica mais o povo da Renovação como “um povo de oração”. E nem sequer de louvor! (a menos que identifiquemos louvor apenas com certos momentos de cânticos e oração em línguas, quando não apenas com cânticos de nosso vernáculo, mesmo). Não há mais ensino sobre vida pessoal de oração, e sobre louvor. Supomos que as pessoas já o sabem e praticam, apenas por participar de algum momento tido por carismático. Esses são temas que se tornaram raros em nossos Grupos de Oração...
Por diversas vezes e de diferentes maneiras, o Senhor nos tem chamado à redescoberta do valor da oração, nos últimos tempos. “Os olhos do Pai procuram adoradores”, proclamava o Senhor através do Congresso Nacional dos Artistas Carismáticos, no ano passado; e reforçava, na reunião do Conselho: “Levanta-te, Brasil, de joelhos”.
É certo que muitas atividades vem sendo desenvolvidas por muitos irmãos em diferentes realidades, nessa área. Alguns livros também estão sendo escritos sobre o assunto, e outros estão em andamento. Mas, que tal estabelecermos um MINISTÉRIO DE ADORAÇÃO? Que tal termos alguém (pessoas, grupos) pensando um direcionamento, uma formação, um caminho inspirado a respeito da prática da adoração? Alguém que nos motive, exorte, ensine, tudo aquilo que possa nos levar à prática da adoração como ministério?
Deus tem colocado em minhas mãos diferentes sinais de que esta também é sua vontade para a Renovação: termos em nossos Grupos, Ministérios, Conselhos, Eventos, pessoas pensando, praticando e conduzindo o povo de Deus à adoração.
Vou propor isso na próxima reunião do Conselho, em outubro próximo. Não sei bem, ainda, como isso tudo vai acontecer, mas convoco aqui a todos os que já sentem esse chamado e já estão envolvidos “informalmente” com esse ministério, a que partilhem conosco suas experiências, e ajudem-nos a coletar material para a reflexão e organização inicial do mesmo. (Escrevam para o Escritório Nacional, por favor!).
5. Ministérios na RCC – Os ministérios (antigas “Secretarias”) na RCC são “criados” (organizados a nível nacional) ou “extintos” (enquanto realidades ligadas ao direcionamento direto da Presidência e do Conselho Nacional) conforme as necessidades de se levar adiante os objetivos discernidos para a Renovação. Os Ministérios ligados organicamente ao Conselho Nacional (pois eles podem existir independentemente da Renovação Carismática, enquanto organismo, bem como de estar organizado a nível nacional) devem:
a. prestar-se a organizar, criar subsídios de formação e impulsionar os serviços decorrentes do exercício de um determinado carisma, na Renovação Carismática.
b. orientar esse serviço segundo as moções do Espírito, em comunhão (e destaque) para os direcionamentos que o Conselho Nacional venha a discernir. Ou seja, eles são organizados para dar rosto e visibilidade ao pensamento do Conselho a respeito de como cada ministério deve encarnar em suas atividades os direcionamentos do Conselho.
c. se um grupo organizado à guisa de ministério opta por institucionalizar aquilo que considera o seu carisma, sem considerar os direcionamentos específicos do Movimento (que, por sua necessária organização, já “institucionalizou” aquilo que seria necessário para garantir o diálogo e a comunhão com a Igreja como um todo), tem legitimidade em sua pretensão, mas não tem mais porque continuar atrelado ao Conselho Nacional, ao qual deveria representar. Ou seja, quem assim atua deve assumir-se como uma expressão carismática independente – no sentido de organização – do Conselho. E pode – aí sim – ter fundador, estatutos, caixa, objetivos, coordenações, e eventos, à parte do Conselho Nacional. (E inclusive responder por si mesmo diante da hierarquia da Igreja).
Neste sentido estarei também colocando na Pauta de Discussões do Conselho uma avaliação de nossos atuais ministérios. (Sugestões, observações, considerações sobre os ministérios em realidades locais serão bem vindas).
6. EQUILÍBRIO – Alguns pregadores insistem em querer ligar o arrefecimento da dinâmica carismática à “excessiva racionalidade”, ao acentuado “intelectualismo”, à “exagerada atenção” dada à formação na RCC.
Pergunto: será que é coerente crer que nosso povo está demasiadamente envolvido em processos de formação, e por isso já não vive sua identidade carismática como deveria?
Ora, nem é verdade que nosso povo está excessivamente voltado à questão de formação (oxalá estivesse), e nem é verdade que uma coisa seja a causa da outra.
O que ocorre, sim, é o fato de muita gente acomodar-se em relação à formação, porque dedicar-se a ela não dá tanto “Ibope” como outras atividades mais estrepitosas. Muitos coordenadores promovem encontros na linha do aparente “reavivamento”, da “adrenalina”, da agitação, da cura pela cura, do espetáculo, da presença de nomes enaltecidos pela mídia (TV, especialmente), de atividades, enfim, que garantam sucesso de público (e às vezes, de dinheiro).
Isso tudo, certamente, pode até ser muito bom, mas o resultado de investir somente neste aspecto, relegando a formação – que garante a perseverança serena e duradoura do exercício da fé – a segundo plano, tem trazido resultados desastrosos à RCC em muitas realidades.
Uma das maiores causas de barreiras em relação à RCC nas dioceses diz respeito às conseqüências do comportamento de líderes mal formados, que, com uma visão parcial – e medíocre – da verdadeira identidade e propósito da Renovação, se arvoram em praticar os ministérios segundo “as revelações que o Espírito lhe faz diretamente”. (Sem falar nos pregadores que sabem – superficialmente – “de tudo”, e se põem a transmitir o que na realidade eles mesmo não dominam. Mas como eles sempre põe em seu programa a palavra “cura” – com os necessários “testemunhos” –, muitos preferem a eles (público garantido) aos próprios coordenadores de ministérios, a quem compete de fato desenvolver a formação em suas áreas específicas, e em comunhão com as diretrizes da RCC.
“Uma das tarefas mais urgentes da Igreja de hoje é a formação dos fiéis leigos (...) Por conseguinte, ela deve ser uma das vossas prioridades (...) A fé esmorece quando se limita ao costume, ao hábito, à experiência meramente emotiva. Ela deve ser cultivada, ajudada a crescer, tanto a nível pessoal como comunitário”, nos alertava o Papa, em abril de 1998, falando aos dirigentes da Renovação na Itália. Urgente, pois, que as coordenações, com coragem profética, abram mão do aparente “sucesso” e assumam a tarefa que lhes compete como líderes do povo de estabelecer critérios para a realização de eventos, propiciando o necessário equilíbrio entre iniciativas com perfil de animação e outros com caráter de formação, para que a correta visão doutrinária conduza à adequada prática, garantindo-se assim a solidez da fé sem abrirmos mão de nossa identidade (todos estamos “cansados” de ver gente muito eufórica e cheia de ativismo que, depois do primeiro “tranco”, abandona a Renovação... e às vezes, a própria Igreja!).
Consideremos também que, a fé no Espírito Santo (a história o demonstra!) “precisa de ser incessantemente reavivada e aprofundada na consciência do povo de Deus” (João Paulo II, DeV, 2) (...) “À Cristologia, e especialmente à eclesiologia do Concílio, deve seguir-se um estudo renovado e um culto renovado do Espírito Santo, precisamente como complemento indispensável do ensino conciliar” (idem, citando Paulo VI).
Estudar de modo renovado. Aprofundar. Estabelecer um culto renovado do Espírito Santo. Não ter essas coisas, pois, por supostas...
7. Mais de Ti, Senhor! – Depois de um considerável – e inevitável – período dos trabalhos organizados sob a noção de “secretarias”, a Renovação desperta agora para um novo período onde nosso comportamento precisa se caracterizar pela visão dos ministérios, que considera, na base de todo serviço, um carisma, e não uma organização!
Dar aos nossos trabalhos o tratamento de ministérios significa, entre outras coisas:
- redifinir – ou ajustar – nossos critérios na escolha de nossos coordenadores (de qualquer instância, mesmo), considerando sempre a vontade de Deus mais que quaisquer outras vontades.
- procurar relacionar o carisma requerido com a função (ou trabalho) a ser desenvolvido, lembrando sempre que a presença de um talento não é necessariamente a garantia da presença de um carisma.
- considerar que é fácil prover habilitações necessárias ao exercício de um cargo a quem tem o carisma para determinada tarefa, e que é impossível (a nós, homens) conferir carisma a quem tem somente as habilidades.
- ter sempre presente na mente que a obra de Deus só se faz com o poder de Deus, que Ele concede sempre aos que Ele escolhe, e não aos que nós escolhemos sem levar em conta Sua vontade, Seu chamado.
- enfim, por, em tudo, mais do Senhor do que de nós próprios.
Este é o tempo. Esta é a visão: colocar mais de Deus em todas as coisas; menos de nós. Renunciar aos nossos planos pessoais, abrindo-nos com docilidade às modificações que o Espírito queira fazer em nossos projetos. Morrer, para brotar...
Como líderes, perguntarmo-nos: Estou fazendo realmente o que Deus quer? Fui escolhido e vocacionado por Ele para aquilo que faço, ou eu mesmo escolhi o meu ministério, o “meu” carisma, o meu serviço?
Para as coordenações, meu nome foi discernido pela comunidade, pelo Conselho, pelo meu grupo, pelos que oram comigo... ou foi sugerido por mim mesmo – direta ou indiretamente –, sutilmente, disfarçadamente articulado?
Tenho pensado como autêntico pastor no povo que Deus me confiou? Tenho sido fiel na retransmissão daquilo que me compete partilhar e direcionar? Tenho oferecido “verdes pastagens e águas tranqüilas” para as ovelhas que o Senhor pôs em meu caminho? Tenho sido fiel na preservação de nossa identidade, na busca da comunhão, e no empenho pela missão? Ou tenho “feito” a “minha” própria “renovação”?
Sugiro que, sozinhos e também com nossos núcleos, façamos uma serena reflexão sobre nossas vidas, tendo em mãos o texto (anexo) “CONFISSÕES MINISTERIAIS”, de Horatius Bonar, publicado no Boletim “Arauto de Sua Vinda”, da Revista Impacto. E perguntarmo-nos: o que tem sufocado a chama do Espírito em nós? Em mim? E pedir ao Senhor fortaleza e determinação em renunciar ao que quer que esteja nos atrapalhando.
8. LÍDERES – Os assuntos aqui pontuados requerem o envolvimento e o empenho das diferentes estâncias de participação na RCC. Ao povo em geral, de modo concreto, compete avaliar a situação em que se encontra verdadeiramente a RCC em sua realidade (Grupos de Oração, Ministérios, Núcleos, Coordenações, atuação dos Conselhos, perfil dos eventos e dos pregadores), a comunhão com as devidas instâncias de coordenação da RCC por parte dos que o representam, etc, e colaborar com suas lideranças, ajudando-as – e, às vezes, cobrando-as – a discernir, com espírito de caridade e paz, sobre os rumos que os novos tempos da graça de Pentecostes está a reclamar.
Papel especial, porém, tem a liderança da RCC nesse processo. “Como líderes da Renovação Carismática Católica, uma de suas primeiras tarefas é a de preservar a identidade das comunidades carismáticas espalhadas pelo mundo inteiro, incentivando-as sempre a manter uma ligação estreita e hierárquica com os Bispos e o Papa. Vocês pertencem a um movimento eclesial; a palavra eclesial implica numa tarefa precisa de formação cristã, envolvendo uma profunda convergência de fé e vida. A fé entusiástica que dá vida às suas comunidades deve ser acompanhada por uma formação cristã que seja abrangente e fiel ao ensinamento da Igreja. De uma formação sólida surgirá uma espiritualidade profundamente enraizada nas fontes da vida cristã e capaz de responder às perguntas cruciais colocadas pela cultura de nossos dias. Em minha recente encíclica ‘Fé e Razão’, faço uma advertência contra o fideísmo que não reconhece a importância do trabalho da razão não apenas por compreensão de fé, mas até por um ato de fé em si mesmo.”
É a nós líderes que o Senhor cobrará quanto à condução do Seu povo. Temos permitido que Ele pastoreie Seu povo através de nós, ou temos usurpado Seu ministério, conduzindo Seu rebanho segundo nossos caprichos, nossos interesses, nossa obstinação, como se não estivéssemos a Seu serviço?
9. O benefício do voto – As eleições que estão por se realizar em inúmeras realidades da RCC do Brasil, no momento, é uma especial ocasião para começarmos a corrigir rotas e viabilizarmos as condições para que as mudanças que o Senhor está a apontar, aconteçam.
Algumas pessoas estão “encalacradas” no cargo; não fazem, não deixam outros fazer, e ainda arranjam infindáveis subterfúgios para continuar no cargo (inclusive argumentando que é “a vontade do bispo... ou do pároco”... ou até mesmo do Espírito Santo!).
Todo Conselho (todo) tem a obrigação de apresentar, em Estatuto/Regimento, regras claras de sucessão de coordenação, considerando-se sempre a comunhão com a Igreja Particular local, bem como com o Regimento da RCC Nacional – sem contudo, “absolutizá-lo” (Alguns Coordenadores, por exemplo, estão usando o Regimento do Conselho Nacional para dizer que agora “o tempo de coordenação é de 4 + 4 anos”. Ora, é claro que este período busca contemplar uma realidade do tamanho do Brasil, com quase 30 estados e mais de 270 dioceses). Ele não é parâmetro para outras realidades, que já receberam orientação específica sobre a constituição de seus Conselhos, anos atrás.
Usando sempre de bom senso e discernimento – e sem se esquecer de que toda coordenação, mais do que uma autoridade, é uma instância de serviço –, disponhamo-nos a aprimorar nossas coordenações, que só se identificarão com ministérios se realmente estiverem a serviço do bem comum, - traço distintivo de todo carisma.
10. Gestos concretos – Convoco a todos os amados irmãos e irmãs a colaborar com o Conselho Nacional no sentido de colocar em marcha algumas iniciativas que o Senhor vem apontando para a RCC do Brasil. Não vou detalhá-las (algumas já são do conhecimento da grande maioria de nosso povo, e, outras dependem ainda da devida aprovação e adaptação por parte do Conselho Nacional, em outubro próximo), pois com certeza brevemente as teremos devidamente enunciadas, com as orientações e sugestões relativas à implantação das mesmas. São elas:
a. em ressonância ao convite profético feito à Renovação Carismática pelo Papa João II para liderar a celebração da Vigília de Pentecostes neste ano, em Roma, organizar, doravante, em comunhão com os párocos, a celebração da Novena de Pentecostes em todas as Paróquias (e capelas) onde for possível. (O Escritório Nacional por certo disponibilizará subsídios para isso, oportunamente).
b. promover, a partir dos Grupos de Oração, e em comunhão com o Projeto Queremos Ver Jesus, Caminho, Verdade e Vida, Missões nas casas situadas ao redor do local onde funciona o Grupo – ou das participantes do mesmo – sempre de modo a não conflituar com o que a Paróquia já realiza (se realiza), mas em cooperação com a mesma e sem desprezar a identidade carismática que nos é própria.
c. retornar à realização de Experiências de Oração, de Seminários de Vida no Espírito (em seus diversos matizes), facilitando-se sempre a participação máxima do povo (verificando-se a carga horária, o local, os dias da semana, etc.).
d. empenhar-se no Projeto Levanta-te, Brasil, de Joelhos, acreditando que a promessa de Deus de levantar o Brasil conta com a participação de cada um de nós nesta grande obra de soerguimento do povo brasileiro no reconhecimento de Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
CONCLUINDO: Há muito por se refletir; mas o Senhor dará a cada um de nós, no momento certo, as condições para realizar Sua vontade e responder à sua vocação. Basta colocarmo-nos à escuta, e sermos dóceis às inspirações de Seu Espírito.
Neste momento, peço, no Senhor, que cada um que desta Carta tiver conhecimento nos ajude a divulgá-la o mais amplamente possível (use sua lista de e-mail, seu G.O., seu núcleo, seu boletim e tudo o que estiver a seu alcance).
Peço, de modo muito especial, a todos os que trabalham em cargos de coordenação, que disponibilizem este material para todo o seu povo, e não meçam esforços em levar adiante os ajustes que se fizerem necessários em sua realidade.
Que ninguém tenha medo: na obra do Senhor não há desempregados. Há lugar para todos... Só não podemos permitir, por conformismo ou falta de coragem profética, que aquilo que começou como uma possante moção e intervenção do Espírito de Deus se contente em continuar apenas com a força humana.
Lembro-me aqui de uma advertência que nos fazia Walter Smet, teólogo dos primeiros tempos da Renovação Carismática:
“Que a redescoberta de Pentecostes efetuada pelo Movimento não volte à condição de ‘paraíso perdido’, como ocorreu nos séculos passados. Cumpre que o cuidado pela ordem, por mais importante que seja, evite a assepsia excessiva. Já nos prevenia Paulo: ‘Não apagueis o Espírito’ (ITes 5,19)”.
E termino com esta oração de Dom Helder Câmara:
“Como é importante, Senhor,
Estar a cada instante - a cada fração de segundo - no lugar exato previsto em teus planos divinos, lá onde posso render mais com tua graça, para ajudar-te a levar a termo os teus grande mistérios...”
Que Deus nos abençoe e nos sustente na fidelidade à Sua vontade.
Com um abraço carinhoso e agradecido;
Salve Maria, a Virgem de Pentecostes!
Reinaldo Beserra dos Reis
Presidente do Conselho Nacional da
Renovação Carismática Católica do Brasil

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ensino Superior, escolha aqui o seu e boa sorte

OS SERES VIVOS

HISTÓRIA GERAL

HISTÓRIA DO BRASIL

G E O G R A F I A G E R A L

FGTS - Índices período 2009 a ....

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Em alguns lugares ela já não existe mais!!!


Se eu avançar ................................................Siga-me !
Se eu morrer ..................................................Vingue-me !
Se eu recuar ...................................................Mate-me !
Na duvida .......................................................Avance !
obs.: Se for beber?......................................Me chame !
Obs.: Quanto ao item 3 (mate-me)... Pode pensar duas vezes - ou mais?





ATENÇÃO:
EM ALGUNS LUGARES ELA JÁ NÃO EXISTE MAIS...


World                                                           Water Crisis                                                           book Blue                                                           Planet Run                                                           safe drinking                                                           water to the                                                           one billion                                                           people who                                                           lack it
Deli, Índia. Todos querem, apenas, um pouco de água...


World                                                           Water Crisis                                                           book Blue                                                           Planet Run                                                           safe drinking                                                           water to the                                                           one billion                                                           people who                                                             lack it
Dois Sudaneses bebem água dos pântanos, com tubos plásticos, especialmente concebidos para este fim,

com filtro para filtrar as larvas flutuantes, responsáveis pela enfermidade dalombriga da Guiné.

O programa distribuiu milhões de tubos e já conseguiu reduzir em 70% esta enfermidade debilitante.

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Os glaciares que abastecem a Europa de água potável perderam mais da metade do seu volume,
no século passado. Na foto, trabalhadores da estação de esqui do glaciar de Pitztal, na Áustria, cobrem o glaciar
com uma manta especial para proteger a neve e retardar o seu derretimento, durante os meses de Verão...

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As águas do delta do rio Níger são usadas para defecar, tomar banho, pescar e despejar o lixo.

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Água suja em torneiras residenciais, devido ao avanço
indiscriminado do desenvolvimento.

World                                                           Water Crisis                                                           book Blue                                                           Planet Run                                                           safe drinking                                                            water to  the                                                           one billion                                                            people who                                                           lack it
Aldeões na ilha de Coronilla, Quénia, cavam poços profundos em busca
do precioso líquido, a apenas 300 metros do mar. A água é salobra.


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Aquele que foi o quarto maior lago do mundo, agora é um cemitério poeirento
de embarcações que nunca mais zarparão...


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EM
ALGUNS LUGARES, ELA NÃO EXISTE MAIS...

Isto sim, tem que ser enviado a todos...
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